Cidália Valbom disse ao TB que vários dirigentes locais e regionais do PSD a desafiaram para ser candidata à Câmara da Guarda


Cidália Valbom, presidente da Assembleia Municipal da Guarda, desafia qualquer pessoa a dizer publicamente se algum dia a ouviram dizer que queria ser candidata à Câmara da Guarda. Na primeira parte da grande entrevista ao Jornal Terras da Beira, revela que, após a saída de Álvaro Amaro para o Parlamento Europeu, «muita gente» à sua volta queria que fosse candidata à presidência da Câmara, salientando mesmo que, algumas das pessoas que a incentivaram têm hoje «responsabilidades políticas importantes agora», sem contudo revelar se se referia, por exemplo, a Carlos Condesso, recentemente eleito líder da Distrital do PSD. O TB tentou obter, esta manhã, uma reacção do dirigente social-democrata mas até agora não foi possível.
Sobre o desafio lançado para ser candidata, Cidália Valbom diz que já transmitiu a sua decisão ao presidente do partido, Rui Rio, e que ele «lamentou mas entendeu». Não quis, contudo, adiantar qual foi a resposta que lhe deu.
Nesta entrevista, publicada na edição desta semana, Cidália Valbom fala ainda das autárquicas, traça o perfil de quem deve ser candidato, sem esclarecer se se se aplicam ao actual presidente da Câmara, Carlos Chaves Monteiro, ou ao social-democrata Sérgio Costa, ex-vice-presidente da autarquia e actual vereador sem pelouros.
Ao TB, a presidente da Assembleia Municipal enumera as «profundas divergências» com o presidente da Câmara da Guarda e conta alguns dos episódios protagonizados por Carlos Chaves Monteiro, que, na sua opinião, foram um «desrespeito para com a Assembleia Municipal» e até para com a vereadora do PS, Cristina Correia.