PS/Guarda classifica de «milionário» e «ruinoso» contrato com director executivo da candidatura da cidade a capital europeia da Cultura em 2027


O PS da Guarda está preocupado com o «absoluto défice de informação sobre a candidatura» da cidade a Capital Europeia da Cultura. «A pandemia não pode servir de desculpa para a falta de informação», afirmou hoje António Monteirinho, deputado municipal e líder da Concelhia socialistado PS da Guarda, na reunião da Assembleia Municipal que decorre no grande auditório do Teatro Municipal.
E deu como exemplo o facto de, «no meio desta crise, o presidente da Câmara decidir assinar um contrato milionário» de prestação de serviços com Pedro Gadanho, director executivo da candidatura da cidade a capital europeia da Cultura em 2027, no «valor de 120 mil euros (mais IVA), representando um salário mensal de sete mil euros».
«O adjectivo que me ocorre é escandaloso auferir o estatuto remuneratório mais elevado do Município da Guarda, com um salário superior ao do presidente da câmara e dos vereadores», salientou o dirigente socialista, acrescentando que «o PS expressa a sua perplexidade com o contrato tão ruinoso».
Na resposta, o presidente da Câmara, Carlos Chaves Monteiro, admitiu que o salário do director de é «um valor elevado mas os bons profissionais fazem-se pagar». O autarca adiantou que na próxima Segunda-feira será dado a conhecer, na reunião do executivo municipal, o relatório intercalar das medidas já tomadas e as que estão previstas, no âmbito da candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura.
Mais pormenores sobre a reunião da Assembleia Municipal na próxima edição do Jornal Terras da Beira.