Queda de grua provoca três feridos ligeiros e danos em edifícios e viaturas


Uma grua de grandes dimensões desabou na madrugada de Domingo sobre dois edifícios, um apenas de escritórios e outro de habitação, situados da Avenida Rainha D. Amélia, na Guarda, provocando três feridos ligeiros e danos em dois apartamentos e em diversas viaturas. Uma parte da grua, que terá caído devido ao forte vento que se fazia sentir, rebentou com a parede do quarto, no 4º piso, onde estava a dormir Ricardo Rebelo, que apenas teve ferimentos ligeiros. Ao TB, contou que não ganhou para o susto, adiantando que chegou a pensar que era um atentado.
O comandante dos Bombeiros Voluntários da Guarda, Paulo Sequeira, adiantou ao TB que a grua, de cerca de 45 metros de altura e de outro tanto de comprimento, caiu cerca das quatro da manhã e que os feridos ligeiros chegaram a ser assistidos no hospital da Guarda tendo pouco tempo depois tido alta.
Devido à queda da grua, parte do troço da Avenida esteve cortada ao trânsito até Segunda-feira, altura em que foram dados por concluídos os trabalhos de remoção do amontoado de ferro.
Os moradores já tinham, em Junho do ano passado, questionado, através da “Loja do Condomínio”, a Câmara Municipal se a grua, «inactiva há alguns anos, aproxima-damente seis anos, desde o fim da última construção», poderia acarretar ou não risco grave para os residentes dos blocos habitacionais da zona. Acrescentavam que, na ausência de manutenções e inspecções legais ao funcionamento da grua, solicitavam a sua desmontagem porque poderia estar em perigo a vida das pessoas e bens. Na mesma carta, informavam a autarquia para a necessidade de resolver o problema do «charco de água estagnada e a céu aberto», existente na mesma urbaniza-ção.
Em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara da Guarda, Álvaro Amaro, afirmou que a autarquia vai averiguar a situação, tendo garantido que, se houve culpa por parte dos técnicos, «a culpa não vai morrer solteira».