6.ª edição do Simpósio Internacional de Arte Contemporânea decorre na Guarda entre 3 e 13 de Novembro

Residências artísticas, exposições de escultura e pintura, dança, visitas encenadas, conferências e música, são algumas das iniciativas da sexta edição do Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC) da Guarda, que decorrerá de 3 a 13 de Novembro.

O município da Guarda informou, em comunicado, que a arte contemporânea está de regresso à cidade com o SIAC #6, que na edição de 2022 «tem tons de Outono e inspiração em Saramago».

“Rasgos de Lucidez” é o mote para a sexta edição do SIAC, que acontece pela primeira vez no Outono.

Tal como aconteceu nas edições anteriores, cruzará «várias linguagens artísticas, como a pintura, o desenho, a gravura, a escultura, a arte digital ou a literatura, espalhando-se por vários locais da cidade: do Museu ao Quarteirão Associativo (Largo do Torreão), das ruas da cidade à capela do Solar dos Póvoas».

O município, através do seu Museu, «quis aproximar o SIAC às comemorações do centenário do nascimento de José Saramago, autor do romance “Ensaio sobre a Lucidez”, cujo título inspirou o tema base» do simpósio.

O SIAC#6 «terá como exposição axial “Verdes moradas”, uma colectiva de quatro grandes nomes da arte contemporânea nacional: Inez Teixeira, Jorge Feijão, Maria Capelo e Duarte Belo e com curadoria de Nuno Faria, numa iniciativa em parceria com a Fundação Carmona e Costa, que ficará patente na sala de exposições temporárias do Museu da Guarda».

Do programa destacam-se residências artísticas de pintura, gravura, escultura e instalação, que nesta edição outonal terão lugar no Museu e cujas obras ficarão mais tarde em exposição no Quarteirão Associativo.

Nas residências artísticas participam Viktoria Ganhão (Ucrânia), Kevin Lima (Guiné-Bissau), Chantal van Leeuwen (Países Baixos), Xiang Xinying (China), Gabriel Seixas (Portugal), Ricardo Gigante (Portugal), Antonio Navarro (Espanha), Joanna Latka (Polónia), Simone dos Prazeres (Portugal) e PUSHKHY (Portugal).

O evento também inclui as exposições individuais “O Nu na Arte de Carlos Pé-Leve” (escultura e pintura) e “Um outro olhar sobre a obra de José Saramago”, de Violante Saramago Matos (pintura), com a colaboração do guardense Desy – 123, nas Salas de Exposição do Paço da Cultura. Na componente formativa, a aposta vai para cursos de gravura, cerâmica e aguarela.

«A tudo isto juntamos ainda dança, visitas encenadas, conferências e música e exposições em Gonçalo e em Famalicão da Serra, respectivamente no Edifício Cultural de Gonçalo e na Casa da Cultura de Famalicão», referiu o município da Guarda.

O SIAC tem como objectivos o fomento criativo, a formação artística, a fruição de projetos artísticos e culturais e a promoção do convívio multicultural entre artistas e o público participante, «como forma de proporcionar um encontro de partilha, o hibridismo da diferença e, por essa via, um modo de repelir preconceitos».

A sessão de abertura do SIAC está marcada para as 18 horas do dia 3 de Novembro, para o Museu da Guarda, seguindo-se a inauguração da exposição “Verdes Moradas (ensaio sobre os ritmos da natureza)” e um recital de música por Duarte Andrade e Diogo Andrade.

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