Amaro escreveu à ministra da Justiça sobre o Centro Educativo do Mondego
O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, escreveu à ministra da Justiça questionando-a sobre o futuro do Centro Educativo do Mondego. Numa carta enviada a semana passada, o autarca pede «esclarecimentos mais adequados para que se possam evitar quaisquer tipo de especulações». Álvaro Amaro, que deu conhecimento do envio da carta na reunião do executivo desta Segunda-feira, disse que a sua «preocupação» são os postos de trabalho. Pessoalmente diz não ter «preferência» sobre o tipo de ocupação que o Centro Educativo poderá vir a ter. «Não me incomoda», disse, numa alusão às notÍcias que dão conta que a instituição poderá passar a acolher reclusos com mais idade. Amaro defende é que a haver uma alteração na ocupação do Centro Educativo que o processo seja «contínuo», dizendo que não aceita que seja encerrado hoje para reabrir amanhã.
Na carta que enviou à ministra da Justiça, o presidente da Câmara da Guarda questiona se porventura houver alteração na actividade do Centro Educativo os colaboradores vão manter os seus postos de trabalho e quais as respostas sociais que ali vão ser mantidas e quais as que vão deixar de ser prestadas.
Caso se opte pelo en-cerramento, o autarca questiona porque não optar «pela transferência de beneficiários de outros centros situados no litoral para o Centro Educativo do Mondego?». «Porque é que nesta resposta social e judicial não se dá eventual prevalência a um esta-belecimento do interior, em detrimento do litoral o qual, durante anos prestou um serviço de excelência neste âmbito», questiona o autarca na missiva.
O autarca termina a carta defendendo que «promover uma política em defesa da coesão e sustentabilidade do território nacional, passa pelo aumento de uma oferta dos estabelecimentos do Estado que desenvolvem a sua actividade nos territórios de mais baixa densidade popula-cional».