Amaro recandidata-se à Câmara da Guarda

Álvaro Amaro anunciou Segunda-feira a sua recandi-datura à presidência da Câmara da Guarda. Foi na mesma sala e com o mesmo cenário aquando da apresen-tação da candidatura, no dia 8 de Abril de 2013, que o social-democrata fez o anúncio de que queria continuar a ser o presidente da autarquia da capital do distrito. Amaro afirmou que se recandidata à Câmara da Guarda por três razões: respeito pela Guarda, afecto pela Guarda e orgulho pela Guarda. Nada adiantou quanto à equipa que o vai acompanhar e nem mesmo quanto a uma eventual coligação com o CDS. «Não é tempo para anunciar coliga-ções», frisou.
Há cerca de uma semana, o autarca disse aos jornalistas, no final de uma audiência no Palácio de Belém, em Lisboa, que até ao final deste mês tomaria posição sobre uma eventual candidatura sua à presidência do município de Coimbra. Tanto o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, como o comentador Marques Mendes davam como certa a recandidatura de Amaro na Guarda.
Ao final da tarde da passada Segunda-feira, desfez as dúvidas e anunciou que queria voltar a ter a confiança dos guardenses. «É a minha decisão e a minha vontade», disse, frisando que fez esta opção em «plena liberdade, sem qualquer pressão» e tendo em conta três razões principais: «o respeito pela Guarda», «o afecto pela Guarda» e «o orgulho pela Guarda». «Reflecti e, em nome destas boas razões, aqui estou eu, a minha decisão está tomada», afirmou.
Acrescentou que, se continuar a merecer a confiança dos guardenses, a sua luta vai «centrar-se muito – porque é é aí que se joga o futuro da Guarda – na captação do investimento, no afecto com as pessoas, mas muito para continuar a reafirmar esta cidade como uma grande capital do Interior do país».
Questionado sobre a sua futura equipa, Amaro nada acrescentou, justificando que ainda é cedo para falar sobre isso e que «há-de chegar o momento para decidir» quem o acompanhará. E também «não é tempo para anunciar coligações», acrescentou, numa referência a uma eventual coligação com o CDS. Recor-dou que há quatro anos, o bom resultado obtido se deveu também a um vasto conjunto de pessoas que não se revê no PSD ou no CDS. Por agora, a sua coligação é com a Guarda e, claro, com o PSD.
O jornal “I” noticiou Terça-feira que o acordo-quadro assinado entre PSD e CDS para as eleições autárquicas de 2017 está em risco. «Conversas para coligações por fechar estão paradas; algumas nem sequer chegaram a acontecer e assim podem ficar», acrescentava aquele diário.
Nas eleições autárquicas de 2013, o actual presidente da Câmara Municipal da Guarda e dos Autarcas Sociais Democratas (ASD), Álvaro Amaro, que concorreu em coligação com o CDS-PP, foi eleito presidente da maior autarquia do distrito da Guarda, por maioria absoluta, com 51,43% dos votos e cinco mandatos autárquicos, ocupan-do o PS os outros dois lugares do executivo.

O website do Terras da Beira utiliza cookies para melhorar e personalizar a sua experiência de navegação. Ao continuar a navegar está a consentir a utilização de cookies Mais informação

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close