Aparelho de ressonância magnética já funciona no hospital da Guarda

O aparelho de resso-nância magnética da Unidade Local de Saúde da Guarda já está a funcionar, mas o hospital da Guarda ainda se está organizar interna-mente para que o serviço possa estar disponível para a Beira Interior. O Conselho de Administração da ULS já atribuiu a coordenação do aparelho à médica Lara Rodrigues que terá de estabelecer os critérios clínicos e protocolos a seguir para a utilização da ressonância. Houve ainda necessidade de dar formação aos técnicos que vão trabalhar com o aparelho. Este trabalho de preparação tem estado a ser feito com a colaboração e apoio do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, nomeadamente do director do Serviço de Imagem Médica, Caseiro Alves. Será também para aquela unidade de saúde para onde serão enviados os relatórios mais complexos através de telemedicina para serem analisados pelos especialistas. Esta cooperação prevê ainda que uma vez por semana se desloque ao hospital da Guarda um especialista do CHUC. Está ainda prevista a colaboração de especialistas de Viseu.
Recorde-se que o presidente do Conselho de Administração da ULS da Guarda anunciou recen-temente que o aparelho de ressonância magnética irá servir «toda a Beira Interior». O aparelho adquirido em 2014 mas que nunca funcionou começou a ser testado durante o mês de Julho.
Carlos Rodrigues realçou que a entrada em funcionamento do aparelho de Ressonância Magnética significa maior comodidade para os doentes que até agora tinham de realizar aqueles exames fora do hospital da Guarda, no setor privado, «com custos bastante altos e com os inconvenientes de os utentes terem de se deslocar». O dirigente observou que, «para além disso, toda a política, hoje, de organização do Ministério [da Saúde] é que se internalize o mais possível situações que outrora tinham que se fazer lá fora, nomeadamente análises, [exames de] ressonância e outros que se vão aqui fazer em vez de mandar fazer» [fora].
O aparelho de Ressonância Magnética foi instalado em Março de 2014 e custou cerca 1,3 milhões de euros. Foi adquirido no pacote dos equipamentos para apetrechar o novo bloco do hospital, mas nunca funcionou devido à escassez de especialistas e ao alegado desaparecimento do hélio necessário para o seu funcionamento, situação que levou a direção da ULS a participar o caso ao Ministério Público da Guarda, que está a investigar. «A justiça vai encarregar-se para resolver [a situação do desaparecimento do hélio]” do aparelho de Ressonância Magnética», apontou Carlos Rodrigues.

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