Aparições de Fátima em destaque no próximo colóquio sobre granito cinzento de Pinhel

As aparições de Fátima, que em 2017 comemoram o seu centenário, vão estar em destaque no próximo colóquio organizado pelo Centro Social e Cultural da Paróquia de Pinhel (CSCPP), no âmbito do ciclo que está a promover anualmente, desde 2011, com o objectivo de promover o estudo, o conhecimento e a divulgação do património natural, histórico, religioso e cultural local.
«Fátima tem muito a ver com o país e naturalmente com o concelho e arciprestado de Pinhel em específico, não há localidade nenhuma onde esse assunto não esteja bem presente, por isso no próximo ano a temática terá a ver com Fátima, com as aparições», revela Manuel Neves, presidente do CSCPP e dinamizador deste ciclo de colóquios, que este ano decorreu Sexta-feira e Sábado no auditório da Câmara de Pinhel e incidiu de modo particular sobre um dos mais importantes recursos naturais daquele concelho, o granito.
Ainda que o objectivo do colóquio não seja apresentar conclusões, se bem que esteja «sempre prevista a publicação das comunicações para maior abrangência de público», «claramente se concluiu que de facto o granito de Pinhel é uma riqueza patrimonial», adianta Manuel Neves. «No que se refere ao património edificado, a distinção que poderemos de certo fazer é que no passado o granito que era usado era o que se encontrava à superfície, por isso um pouco mais amarelado, e agora, devido aos tempos, à capacidade no que se refere a maquinaria e capacidade de exploração, a profundidade das pedreiras leva a que se obtenha granito cinzento», explica. «Mas a nível de riqueza patrimonial, como é característico aqui na nossa região, e certamente de outra, esse granito é uma mais-valia», reforça.
Pinhel «é riquíssimo em património», afirma Manuel Neves. E concretiza com dois exemplos bastante significativos. «Entre as sete ou oito pias medievais que são conhecidas em todo o país, três estão aqui [Pinhel]. Se falarmos, e foi um tema apresentado [neste colóquio], sobre as gravuras e pinturas no Côa no que se refere à Faia, que é uma zona que fica no limite de Cidadelhe, também são únicas. É uma coisa impressionante porque são pintadas no granito e conservam-se. Isso é uma coisa única, raríssima», classifica.
Daí que «certamente a questão do património continua» em destaque no próximo colóquio, «além da questão do centenário [das aparições de Fátima, a 13 de Maio de 1917]», e nos que lhe seguirão, finaliza Manuel Neves.
GM

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