Assembleia Municipal aprova proposta para que o Estado devolva o Hotel Turismo ao município caso não avance este ano a recuperação

A Assembleia Municipal da Guarda aprovou esta tarde, por maioria, uma proposta do deputado Daniel Gonçalves (do movimento “Pela Guarda”) no sentido de instar o Governo para que, se até ao final do ano não decidir recuperar o Hotel de Turismo, «devolva a propriedade ao município».

Em Março, o presidente da Câmara da Guarda disse que tinha pedido uma reunião ao Governo para abordar o assunto da reabertura do antigo Hotel de Turismo, por o novo concurso lançado para a sua concessão, no âmbito do programa Revive, ter ficado deserto.

O Governo anunciou, em Julho de 2021, o lançamento de um novo concurso para a concessão do antigo Hotel Turismo da Guarda, que está encerrado há vários anos, mas, segundo o autarca, não foram apresentadas propostas.

Como o TB noticiou em Março, ficou deserto o concurso público para a concessão da exploração do Hotel Turismo da Guarda, no âmbito programa Revive. O prazo inicial era até 28 de Novembro de 2021, mas por até essa altura não terem surgido interessados, o Turismo de Portugal decidiu prorrogar o prazo até 21 de Fevereiro deste ano. Só que de nada valeu a prorrogação do prazo de candidaturas. «Não foram apresentadas propostas até ao termo do prazo fixado para o efeito», como confirmou ao TB o gabinete da secretária de Estado do Turismo, adiantando que, «neste momento, estão a ser avaliadas as condições e soluções procedimentais que poderão vir a ser adoptadas, mantendo-se a intenção de recuperar e dar uma nova vida a este imóvel emblemático da cidade da Guarda».

Em resposta a este semanário, por “email”, aquele gabinete recordou que «o Hotel Turismo da Guarda foi concessionado em 2018, em resultado de um concurso público lançado ao abrigo do programa REVIVE. Todavia, o contrato celebrado veio a ser revogado em 2020 face a dificuldades financeiras graves do concessionário». Depois disso, adianta, «foi lançado novo concurso de concessão em 2021 [cujo prazo terminou em Fevereiro deste ano], que ficou deserto».

De acordo com o anúncio do concurso, o emblemático edifício, projectado em 1936 pelo arquitecto Vasco Regaleira, seria concessionado «por 50 anos para exploração com fins turísticos, por uma renda mínima anual de 35.317,80 euros».

O emblemático edifício da cidade da Guarda, projectado em 1936 pelo arquitecto Vasco Regaleira, foi um dos 33 imóveis do lote inicial do programa Revive.

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