BE apresentou candidatos à Assembleia Municipal e Freguesia da Guarda


Marco Loureiro, actual coordenador distrital do Bloco de Esquerrda (BE), é o candidato à Assembleia Municipal da Guarda e Sónia Fonseca, independente, lidera a lista à Freguesia da Guarda. O anúncio foi feito na passada Segunda-feira por Jorge Mendes, que é o candidato do BE à Câmara da Guarda.
Eleger mais deputados e reforçar a votação no BE é o objectivo do BE nas próxima autárquicas, afirmou Marco Loureiro, de 36 anos, empresário na área de gestão de eventos e restauração. Há quatro anos foi o cabeça-de-lista à Assembleia Municipal, tendo agora trocado o lugar com Bruno Andrade, que deverá também ir na lista, possivelmente na segunda posição.
O candidato do BE à Assembleia Municipal espera que sejam eleitos, pelo menos, três deputados, relembrando que nas últimas autárquicas o partido ficou a apenas 170 votos de eleger mais um representante. Marco Loureiro lamenta que a Assembleia Municipal seja «um órgão menosprezado mas que tem a sua importância que, no geral, as pessoas não sabem». Defende, por isso, que será necessário reforçar os poderes da Assembleia Municipal, aproveitar os mecanismos da lei para posicionar o poder autárquico a ter outra visão para a cidade». Se for reeleito, promete apresentar naquele órgão projectos nas áreas dos transportes e da cultura.
Pela primeira vez, o BE apresentar-se a votos para a Junta de Freguesia da Guarda, tendo escolhido Sónia Fonseca para enfrentar esse desafio. Tem 31 anos, é formada em design de equipamento e trabalha como gerente de loja de uma multinacional. Apesar de se assuimir como independente, assegura que tem estado atenta ao que se passa na cidade e no concelho. Esclarece que «não é uma candidatura para preencher um lugar», garantindo que estará na rua a «apresentar iniciativas e projectos que dêem relevo à concretização do direito à mobilidade». «Defender o ambiente e o espaço público será outra das lutas», acrescentou. Considera que «não é admissível» que alguém se sinta no direito de «poluir e contaminar bens e recursos comcuns, seja qual for o argumento». «As juntas e as autarquias têm que dar o exemplo decisivo na fiscalização e combate às fontes de poluição, na preservação dos rios e das florestas, da qualidade do ar e da água», salientou Sónia Fonseca, acrescentando que, «infelizmente, isto acontece nos rios Diz e Noéme».