Cada uma das listas na Guarda elegeu três delegados ao congresso nacional do PS
Cada uma das duas listas para delegados ao congresso nacional que se apresentaram na concelhia da Guarda conseguiram eleger três elementos. A Lista A, liderada por Maria do Carmo Borges, ex-autarca e ex-governadora civil, obteve 67 votos e a Lista A1, encabeçada por Miguel Alves, actual presidente da Associação Comercial da Guarda, conseguiu 59 votos. O XXI congresso nacional, agendado para os dias 3, 4 e 5 de Junho em Lisboa.
Assim, pela Lista A, foram escolhidos Maria do Carmo Borges, Luís Patrício e Ricardo Pinto Antunes. De fora ficaram Joana Carvalho, Nuno Abrantes e Eduardo Matas, assim como Teresa Cristina Silva, Paulo Alves, Carlos Granjo, Anabela Alexandre, Manuel Daniel Nabais e Joaquim Craveiro.
Pela Lista A1, vão ao congresso Miguel Alves, António Saraiva (recém confirmado líder da Federação Distrital) e Marisa Santos. Por eleger ficaram António Monteirinho, Nuno Laginhas e Sandrina Clara, que eram os elementos que surgiam também como efectivos. Nos suplentes estavam Paulo Pissarra, António Carlos Santos, Ana Margarida Pina, José Quelhas Gaspar, Daniel Vendeiro e Matilde Cardoso.
Ambas as listas são afectas à única moção política de orientação nacional intitulada “Cumprir a Alternativa, Consolidar a Esperança”, cujo primeiro subscritor é António Costa, líder nacional do partido. O secretário-geral do PS assume na sua moção de estratégia um «confronto» com o neoliberalismo, defende a componente parlamentar do regime político e considera que a actual maioria de esquerda já deu provas de solidez.
Estas são três ideias presentes na moção que António Costa leva ao congresso do PS, entre 3 e 05 de Junho – documento que conserva um afastamento político dos socialistas face ao PSD e CDS-PP e que contém referências críticas ao anterior Presidente da República, Cavaco Silva, e (de forma implícita) à actuação do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.
António Costa reeleito no cargo de secretário-geral com 95,3% dos votos
António Costa foi reeleito secretário-geral do PS em eleições directas pelos militantes socialistas na Sexta-feira e Sábado, tendo 95,3% dos votos contra 2,8% do ex-dirigente Daniel Adrião, quando estão apurados 92,7% do universo eleitoral. Estes dados foram transmitidos à agência Lusa pelo presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC) do PS, Francisco César.
De acordo com o presidente da COC do PS, faltavam ainda apurar os votos de 58 seções deste partido, sendo previsível que a percentagem de reeleição de António Costa possa ainda subir ligeiramente. Francisco César adiantou que o universo eleitoral dos militantes socialistas com capacidade eleitoral, incluindo as regiões autónomas dos Açores e Madeira e as secções das federações da Europa e Fora da Europa, é de 49127.
Entre Sexta-feira e Sábado votaram nas eleições diretas para o cargo de secretário-geral do PS e na escolha dos delegados ao congresso 63,8% do total de militantes com capacidade eleitoral.
Para o Congresso Nacional do PS estiveram em disputa 1763 delegados.
Ao início da madrugada de Domingo era já certa a eleição de 21 delegados por parte do ex-dirigente socialista Daniel Adrião, sendo os restantes afetos a listas de apoio à moção de estratégia global de António Costa, intitulada “Cumprir a alternativa, consolidar a esperança”.
Até ao encerramento da contagem, Daniel Adrião, primeiro subscritor da moção “Resgatar a democracia”, espera ainda atingir um total de 24 delegados ao congresso.
Para a liderança do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, candidatou-se sem qualquer oposição a deputada do PS e ex-secretária de Estado Elza Pais, que obteve 88,7% dos votos. Já a lista para a Comissão Política afeta à candidatura de Elza Pais registou 85,33%.