Chove no interior da Sé Catedral da Guarda

Cerca de um ano depois de terem sido dadas por concluídas as obras da Sé Cate-dral da Guarda, a zona da capela bap-tismal começou a sofrer infiltrações de água da chuva. Nas últimas duas sema-nas, foram reti-rados, em média, três a quatro baldes de água por dia.

Há várias semanas que ocorrem infiltrações de água da chuva na zona da capela baptismal da Sé Catedral da Guarda. Isto acontece cerca de um ano depois de terem sido dadas por concluídas as obras de beneficiação das coberturas para evitar infiltrações de água. Ao que o jornal Terras da Beira sabe, nos dias em que chove, são retirados daquele local diversos baldes de água, a uma média de três a quatro por dia. O TB solicitou à directora regional da Cultura do Centro, Celeste Amaro, esclarecimentos sobre este assunto mas até ao fecho deste edição nenhuma resposta foi endereçada a este semanário.
As obras que decorreram na Sé Catedral, no âmbito do projecto da Rota das Catedrais, contemplaram a recuperação das coberturas e dos sinos, a colocação de aquecimento nos bancos, a limpeza e a recuperação do retábulo.
Como referiu em Novembro de 2015, na sessão solene comemorativa dos 815 anos da cidade de Guarda, o então secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, a intervenção, orçada em 250 mil euros, visava aumentar o conforto no interior da Sé Catedral da Guarda. «Achamos que vão ser significativas, de facto, na melhoria do conforto da utilização pela população, daqueles que vão lá por motivos religiosos, mas também para os visitantes que vão conhecer aquele património cultural magnífico, que é um ícone da cidade da Guarda», declarou. O então governante referiu que ainda havia outros trabalhos para realizar na Sé, mas esclareceu que a segunda fase da intervenção estava dependente dos fundos europeus de 2014-2020.
A 1.ª fase das obras na Sé da Guarda esteve integrada num pacote de oito projectos de recuperação de património, três dos quais inseridos no programa Rota das Catedrais, uma iniciativa que resultou de um acordo celebrado entre o Estado e a Conferência Episcopal Portuguesa.
Os projectos, que foram apresentados pela Direcção Regional de Cultura do Centro (DRCC) ao Programa Mais Centro, da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Centro/QREN, estavam orçados em três milhões de euros, dos quais 85% atribuídos pelo FEDER e 15% de contrapartida nacional. No caso da Guarda, a intervenção da 1.ª fase, foi comparticipada em 80% por fundos comunitários e a restante verba de 20% seria assegurada, em partes iguais, pela DRCC e pela Diocese.

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