Clube de Futebol “ Os Vilanovenses” não tem direcção mas já está inscrito na AFG


A menos de um mês do sorteio dos campeonatos distritais da Associação de Futebol da Guarda (AFG), e quase em cima da data limite para as inscrições de todos o clubes (já sob o pagamento de uma coima), o Vilanovenses ainda não tem direcção mas já está inscrito na AFG. O presidente, António Gouveia, mostra-se disponível para continuar mas pretende a continuidade dos restantes elementos que faziam parte da direcção. O dirigente está descontente com a falta de interesse dos adeptos, uma vez que na última Assembleia-geral os sócios não marcaram presença. Contudo está a liderar o processo e a preparar a nova temporada.
Clube de Futebol “Os Vilanovenses” não tem direcção mas já inscreveu a equipa na Associação de Futebol da Guarda (AFG). O processo está a ser delineado pelo presidente, António Gouveia, que está também a tentar convencer os restantes elementos da comissão administrativa para continuarem no clube.
Os órgãos sociais terminaram o mandato no final do mês de Julho e não se mostram disponíveis para continuar, até porque não sentem o apoio dos sócios e adeptos, que, segundo o presidente, teimam em não aparecer nas assembleias-gerais.
A direcção equacionou entregar as chaves do clube à junta de freguesia de Vila Nova de Tazém e à Câmara Municipal de Gouveia, mas essa questão já está fora de hipótese.
A situação que o clube atravessa já não é nova uma vez que no ano passado, por esta altura, a colectividade passava por uma situação semelhante. O dirigente refere que «neste momento o clube é gerido por um grupo de sócios que pode integrar uma hipotética direcção», mas também avança que está a gerir todo o processo de inscrição do clube na AFG e a começar a construir o plantel para a próxima temporada. «Todos os anos acontece o mesmo mas esta direcção quer que os sócios se envolvam mais na colectividade e isso não tem acontecido, até porque na última Assembleia-geral não apareceu nenhum associado», acrescenta.
António Gouveia revela que está disponível para continuar mas com a mesma direcção que terminou funções no final de Julho e com mais apoio dos sócios e adeptos. «Está a ser difícil motivar os restantes elementos da direcção porque não sentem o apoio dos sócios». É triste porque os sócios aparecem nos jogos de futebol mas a nível de assembleias não marcam presença. Estão desviadas dos assuntos do Vilanovenses», adianta.
UD Pinhelenses está na mesma situação
A União Desportiva “Os Pinhelenses” estará a passar a mesma crise directiva do Vilanovenses. Ao que o TB apurou, o clube da “cidade-falcão” terá uma Assembleia-geral marcada para o próximo fim-de-semana, que poderá ser decisiva para o futuro do clube. A hora do fecho desta edição, ainda não estava confirmada a inscrição do clube na AFG.
Quem já faz parte dos clubes inscritos é o Ginásio Figueirense.
Do lote das 14 equipas que fazem parte da 1ª Divisão Distrital, a União Desportiva “Os Pinhelenses” deverá ser a única que ainda não fez a inscrição, não havendo, no entanto, informação oficial por parte da AFG. Se houver a desistência de alguma equipa, será o Celoricense a ocupar a 1ª vaga deixada em aberto.
Em relação à 2ª Divisão Distrital, o Mileu não deverá entrar, uma vez que vai extinguir temporariamente o futebol, mas regista-se o regresso do Futebol Clube de Pala, pelo que o número de equipas deverá ser idêntico ao do ano passado (8).
No Futsal é que deverá haver um aumento de clubes participantes. Só na cidade da Guarda contabilizam-se 3 equipas. O Grupo Desportivo das Lameirinhas, que desceu ao distrital, o CDC do Pinheiro e o Mileu, que vai apostar na modalidade em detrimento do futebol de 11.
Depois surge o Grupo Desportivo da Meda, em vez da Casa do Futebol Clube do Porto da Meda, e o Lusitânia de Fornos de Algodres também deve regressar à competição.
O sorteio dos campeonatos está marcado para o dia 3 de Setembro, mas na próxima semana já deverá haver confirmações oficiais do número de equipas inscritas, uma vez que o prazo limite era às 17h30 desta Terça-feira, já após o fecho desta edição.
Faustino Caldeira
fcaldeira@gmpress.pt