Comissão Nacional de Jurisdição confirma eleição de António Saraiva como líder distrital do PS

A Comissão Nacional de Jurisdição (CNJ) do PS confirmou a eleição de António Saraiva como presidente da Federação Distrital socialista da Guarda e mandou repetir as eleições para delegados ao congresso nas concelhias em que as listas foram alvo de reclamação. Mas isto só deverá ocorrer caso essas listas venham a ser validadas pela Comissão Organizadora do Congresso (COC). Em causa estão as eleições para delegados nas concelhias de Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Guarda e Manteigas.
Quanto ao pedido de repetição do sufrágio para a escolha do líder distrital, a CNJ entende que Eduardo Brito ao desistir da candidatura sem motivos justificativos para tal, deixou de «existir» enquanto candidato e, por isso, o seu mandatário, Lemos Santos, já não poderia avançar com o pedido de impugnação.
A deliberação da CNJ (que poderá ser lida na íntegra no site e no facebook do Jornal Terras da Beira) vem na sequência dos recursos apresentados pelas candidaturas de António Saraiva e Eduardo Brito, um por discordar da repetição do acto eleitoral para a escolha do líder distrital e o outro por entender que não estavam reunidas condições para haver eleições.
De recordar que a COC suspendeu o congresso distrital, que chegou a estar agendado para Vila Nova de Foz Côa, «até que a Comissão Nacional de Jurisdição se venha a pronunciar sobre o recurso» que António Saraiva, que tinha vencido as eleições do dia 4 de Março, interpôs contra a decisão da Comissão Federativa de Jurisdição (CFJ) de ser repetido o sufrágio eleitoral para a escolha do presidente da Federação e dos delegados ao congresso. Esta foi a conclusão da reunião da COC, que, ao que o TB sabe, foi de encontro à directiva nacional.
A CFJ tinha decidido dar parecer favorável ao recurso apresentado por Eduardo Brito (ex-autarca de Seia), o candidato que abandonou a corrida à presidência da Federação no próprio dia do sufrágio, por considerar «não estarem reunidas as condições democráticas necessárias à realização do acto eleitoral». Em causa esteve a rejeição de seis listas de candidatos a delegados ao congresso. Eduardo Brito também recorreu para a Comissão Nacional de Jurisdição.
António Saraiva, antigo líder da Concelhia da Guarda, viria, por isso, a ser o único candidato à sucessão de José Albano Marques na presidência da Federação Distrital. Dos 1.349 militantes inscritos nos 14 concelhos do distrito da Guarda votaram 571, tendo o único candidato obtido 524 votos. Os militantes da secção de Trancoso não votaram porque a sede não abriu as portas.
Depois do anúncio da suspensão do congresso distrital, a candidatura de António Saraiva veio, em comunicado, sustentar que «estariam reunidas todas as condições necessárias para a realização do Congresso Federativo» e a considerar que a decisão da Comissão Federativa de Jurisdição de serem repetidas as eleições é «irregular e extemporânea, logo nula e sem valor» e «não deveria ter afectado a realização do Congresso», que estava agendado para 19 de Março em Vila Nova de Foz Côa.

O website do Terras da Beira utiliza cookies para melhorar e personalizar a sua experiência de navegação. Ao continuar a navegar está a consentir a utilização de cookies Mais informação

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close