Cristas percorre país e ouve militantes e simpatizantes

A candidata à liderança do CDS-PP Assunção Cristas voltou a atacar, na Guarda, o Orçamento de Estado deste ano, sustentando que daquilo que se viu até agora, o Governo «se prepara para dar com uma mão aquilo que depois vai retirar com as duas, nomeadamente penalizando fortemente a classe média». A ex-ministra citou as contas feitas pela Associação de Famílias Numerosas, que consideram mais gravosas as medidas anunciadas na proposta do Orçamento do Estado para 2016 e as alterações ao Imposto sobre o Valor Acrescentado.
Cristas falava, na Guarda, numa das sessões da sua volta pelo país, designada “unidos para vencer”, para ouvir os militantes e os simpatizantes do partido. A ex-ministra prometeu aos que foram escutá-la empenhar-se para posicionar o CDS-PP como «uma forte alternativa de centro-direita» em Portugal.
Para a candidata à liderança do CDS, «se há algum efeito positivo neste ciclo político» é o facto de ter «acabado a lógica do voto útil». Hoje, adiantou, mais importante do que ficar em primeiro lugar nas eleições, é saber quem é que consegue, «em conjunto, ter um mínimo de 116 deputados».
Cristas garantiu que o CDS, sob a sua liderança, será «oposição firme e construtiva».
O XXVI Congresso do CDS-PP realiza-se a 12 e 13 de Março em Gondomar e escolherá o sucessor de Paulo Portas, que se tornou líder em 1998 e desde então só esteve fora da direcção do partido dois anos, durante a presidência de José Ribeiro e Castro (2005-2007).
Além de Assunção Cristas, a tendência Direita Social anunciou a intenção de apresentar uma candidatura à liderança.

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