Gestão do terminal ferroviário pelo Porto de Leixões é «mais um passo» para porto seco da Guarda


O presidente da Câmara da Guarda considera que a passagem da gestão do terminal ferroviário para a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo é «mais um passo» para a criação do porto seco. Segundo um decreto-lei publicado Sexta-feira em Diário da República (DR), a gestão do terminal ferroviário de mercadorias da Guarda vai passar da Infraestruturas de Portugal (IP) para a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
Para o autarca da Guarda, Sérgio Costa (Movimento Pela Guarda), a publicação em DR, «é mais um passo para a concretização do porto seco na Guarda e já nada fará recuar» o projecto. Em declarações ao TB e à agência Lusa, o responsável referiu que a Guarda «está de parabéns» e «todos os políticos da Guarda e de Lisboa» que «muito se empenharam» no processo. «E, agora, é continuar os próximos passos para que comece efectivamente a funcionar o porto seco, a fazer girar a economia, a criar riqueza, a criar postos de trabalho, para que as empresas consigam (…) fazer as suas operações de importação, de exportação, de agregação, desagregação de cargas, alfandegamento, no futuro. É esse caminho que nós temos que continuar a fazer, cada vez mais», afirmou Sérgio Costa.
Com o decreto-lei publicado Sexta-feira «opera-se a afectação dos bens do domínio público ferroviário — o terminal ferroviário de mercadorias da Guarda — à APDL, S. A., com a devida salvaguarda de todos os direitos e deveres contratuais e legais até hoje assumidos pela IP, S. A., que são também transferidos». O decreto-lei entrou hoje em vigor, mas as transferências de bens e de competências no terreno só entrarão em vigor em 1 de Setembro.