Ginecologia do Hospital da Guarda mantém nota máxima na avaliação do regulador

A Entidade Reguladora da Saúde atribuiu excelência clínica ao hospital da Guarda na segunda avaliação de 2016, concluindo que em 8 das 16 especialidades analisadas cumprem os critérios de qualidade. O serviço de Ginecologia do hospital da Guarda continua a destacar-se mantendo nota máxima.
Entidade Reguladora da Saúde (ERS) divulgou no início da semana os resultados da segunda avaliação de 2016 realizada no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS). Os resultados publicados indicam que o hospital da Guarda obteve excelência clínica, ao cumprir os parâmetros de qualidade exigidos em 8 das 16 especialidades avaliadas. O serviço de Ginecologia continua a destacar-se obtendo mais uma vez a classificação máxima (nível de qualidade +++). A avaliação foi feita no âmbito das histerectomias tendo em conta a selecção e a administração atempada do antibiótico (profilaxia de infecção) em “doentes-padrão” submetidas a este tipo de intervenção. Avalia-se a também correcta prescrição e a administração atempada da prevenção do tromboembolismo venoso (TEV) nestes doentes. Dos cinco indicadores avaliados, o serviço do hospital da Guarda teve nota máxima em três. Desde 2013 que este serviço tem obtido nota máxima no SINAS. A avaliação incidiu sobre episódios de internamento com alta entre 1 de Janeiro de 2015 a 31 de Dezembro de 2015, reflectindo a performance anual dos prestadores de cuidados envolvidos.
Das restantes áreas avaliadas, receberam nota intermédia (nível de qualidade ++) a Cardiologia pelo tratamento do enfarte agudo do miocárdio; a Cirúrgia de Ambulatório pelo cumprimento de procedimentos que garantam a qualidade e segurança de intervenções cirúrgicas com tempo de estadia no hospital inferior a 24 horas – relativamente a “doentes-padrão; a Obstetrícia pelos partos e cuidados pré-natais e a Pediatria pelos cuidados neo-natais, avaliando-se a mortalidade, ocorrência de infecções e a amamentação. A Ortopedia foi avaliada em dois parâmetros e recebeu nota intermédia (nível de qualidade ++) pelo tratamento cirúrgico da fratura proximal do fémur e nota mais baixa (nível de qualidade +) pelas artroplastias totais da anca e do joelho. Na primeira avaliação do ano tinha recebido uma nota mais alta (nível de qualidade ++) neste parâmetro.
No Hospital de Seia, a Cirurgia de Ambulatório voltou a merecer nota máxima (nível de qualidade +++). Dos sete indicadores avaliados, este serviço conseguiu nota máxima em seis: Selecção do doente para administração da profilaxia de náuseas e vómitos; Seleção da profilaxia das náuseas e vómitos; Cedência de medicação analgésica na alta; ensino na alta; cedência de contacto telefónico e avaliação pós-operatório nas 24 horas após a cirurgia. Só não conseguiu nota máxima no indicador que afere a avaliação da dor no pós-operatório (nível de qualidade ++).
Nos outros parâmetros avaliados, o SINAS concluiu que no hospital da Guarda «não foi possível aferir do cumprimento de todos os parâmetros de qualidade exigidos» ao nível da segurança do utente. Nos parâmetros ao nível da adequação e conforto das instalações e na focalização do utente que avalia o grau de orientação dos serviços para as necessidades e expectativas dos utentes teve nota intermédia. O hospital de Seia rcebeu as mesmas notas do regulador na avaliação destes parâmetros.