Guarda 2000 aposta no Futsal feminino

O Guarda 2000 vai voltar a apostar no Futebol feminino mas, desta vez, na variante do Futsal. A colectividade, liderada por Segura Fernandes, reuniu grande parte das atletas que iniciaram no clube a actividade e parte com expectativas elevadas para o Campeonato Distrital. Diana Sousa, Mónica Silva, Joana Maia, Cátia Almeida, Inês Sousa e Vanessa Cabo são algumas das jogadoras que estão de regresso a um plantel que vai ser orientado por Hélder Jerónimo.
Apostar no Futsal feminino é o novo projecto do Guarda 2000, que conta com o regresso de antigas jogadoras de Futebol de 11 do clube. As atletas, que entretanto representaram a Fundação D. Laura dos Santos, o Penedono e o Cariense estão de volta mas agora na variante do Futsal.
O presidente da colectividade, Segura Fernandes, diz que as expectativas são elevadas, explicando ainda que «a grande dinamizadora foi a Diana Sousa que começou a jogar futebol aos 7 anos, ainda na Casa do Benfica, depois passou pelo Guarda 2000, tendo depois saído para a Fundação, Penedono e Cariense. A elas e a outras colegas foi-lhe lançado este desafio e estão de regresso, tal como algumas jogadoras que também fizeram formação aqui mas que estavam na Fundação D. Laura dos Santos, de Gouveia».
Segura Fernandes recorda que o Guarda 2000 teve «momentos marcantes no Futebol feminino, ganhou títulos de juniores e seniores, mas que a certa altura foi suplantado pela Fundação, que também aproveitou, em grande parte, a formação que se fez na Guarda».
«Infelizmente a Fundação desceu e as jogadoras decidiram regressar ao clube para este novo projecto, onde não há muita experiência no Futsal, mas o Campeonato Distrital está a evoluir como se pode comprovar pelo número de clubes participantes», acrescenta.
O responsável pela colectividade não esconde que «o lote de jogadores é muito bom e depois há o grande contributo do professor Hélder Jerónimo, que tem uma vasta experiência. Por isso, as expectativas são altas».
Segura Fernandes refere ainda que «a possibilidade de haver Futebol de 11 ainda chegou a ser encarada mas a Diana Sousa, que é a alma do clube, sugeriu o Futsal, uma vez que, por motivos profissionais, não tinha disponibilidade para o Futebol de 11».
Mónica Silva, Joana Maia, Càtia Almeida, Diana Sousa, Inês Sousa, Vanessa Cabo, Gaspar e Raquel Silva são algumas das atletas que regressam ao clube.
O escalão de juvenis é outra das apostas do Guarda 2000. Segura Fernandes explica que «o objectivo é dar continuidade a um grupo de atletas que estavam no clube desde o escalão de traquinas. Atingiram a idade de juvenis e o clube decidiu também apostar nesse escalão que se junta aos iniciados, infantis, benjamins, traquinas e alguns petizes, que ainda têm idades entre os 5 e os 6 anos».
Falta de instalações desportivas
Com o número de clubes da Guarda a apostarem nas modalidades de pavilhão surgem novas dificuldades, uma vez que o único pavilhão municipal é o de S. Miguel, que tem uma utilização intensiva. Segura Fernandes diz que o Guarda 2000 já transmitiu ao Município a necessidade de haver mais instalações.
«Elas existem mas são de gestão privada, mas a própria Câmara talvez possa gerir novamente o pavilhão do Inatel porque há vários clubes com actividades de pavilhão. Se tal não for possível as actividades vão acarretar mais custos porque o S. Miguel é o único pavilhão municipal, existindo depois a Escola Afonso de Albuquerque, o pavilhão do Instituto Politécnico da Guarda e o próprio Inatel, que são privados».
«São muitas equipas. O Casal de Cinza vai estar no Nacional de Futsal e tem de jogar no Pavilhão de S. Miguel enquanto o pavilhão deles não tiver um piso de madeira, e depois há vários clubes na cidade que este ano vão ter actividades de pavilhão», remata.
Faustino Caldeira
fcaldeira@gmpress.pt