Guarda é um dos distritos com menor número absoluto de criminalidade participada
Guarda é o terceiro distrito do país com menor número absoluto de criminalidade participada, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) hoje aprovado. De acordo com o documento, Portalegre (3.058 casos), lidera a lista dos distritos que registam menos valores, seguindo-se Bragança (3.140) e depois Guarda (3.462).
Lisboa (72.183), Porto (47.552), Setúbal (28.679), Faro (20.788) e Braga (18.419) são os distritos com maior número absoluto da criminalidade participada. No entanto, a criminalidade participada registou maiores aumentos em 2021 em Lisboa, mais 2.190, (+3,1%), Açores (+735, +7,9%), Beja (+561, +14,9%), Setúbal (+426, +1,5%), Castelo Branco (+361, +7,1%), enquanto a maior descida ocorreu no Porto, menos 2.908(-5,8%), Madeira (-476, -7,9%), Coimbra (-451, -4,8%), Braga (-442, -2,3%) e Portalegre (-283, -8,5%).
No total do país, a criminalidade participada registou um aumento de 0,9% em 2021 face a 2020, enquanto a criminalidade violenta e grave diminuiu 6,9%.
O documento destaca que a criminalidade, tanto a geral, como a violenta e grave, regista valores abaixo do período pré-pandemia, em 2019. Segundo o RASI, os crimes contra o património continuam a ser os mais representativos no âmbito da criminalidade participada às forças e serviços de segurança, representando 50,2% total.
Os crimes de furto, que nas suas diversas formas representam 26,7% do total das participações, mantém a tendência de decréscimo verificada nos últimos anos com menos 3.932 ocorrências (-4,66%) comparativamente a 2020.
O RASI indica também que o crime de violência doméstica é o mais participado, com 26.520 denúncias, apesar de ter registado uma redução de 4% (-915 casos) comparativamente a 2020.