Hospital da Guarda define área distinta só para doentes suspeitos ou confirmados de infecção por coronavírus


A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda informou esta noite que vai proceder a algumas mudanças reestruturando espaços e funcionamento dos serviços no Hospital Sousa Martins para «proteção aos profissionais e utentes, sobretudo os grupos mais vulneráveis» no actual contexto de pandemia por COVID-19. Numa nota enviada à imprensa, a ULS da Guarda explica que ficam definidas duas áreas distintas. No denominado Pavilhão Novo, toda a sua área de internamento e Bloco Operatório – Piso 1, ficarão afectos a doentes suspeitos ou confirmados de infecção por coronavírus. Manter-se-ão as restantes unidades e serviços que funcionam nos restantes pisos. Nos denominados Pavilhões 1 e 5 serão internados todos os outros doentes com necessidade, das diversas especialidades. Para acomodar esta situação, a ULS da Guarda explica que: o Serviço de Ortopedia passa a ocupar as instalações do serviço de Cardiologia; o Serviço de Cardiologia passa a partilhar o piso de Medicina Interna e o Serviço de Cirurgia passa a ocupar as instalações do Serviço de Ginecologia; o Serviço de Ginecologia passa a partilhar um espaço no Serviço de Obstetricia; o Serviço de Pneumologia passará a ocupar as instalações onde actualmente se encontra o internamento de Psiquiatria; a Urgência Pediátrica passa a ocupar as instalações onde se encontra actualmente a Consulta Externa de Psiquiatra e a Consulta Externa de Psiquiatria passa a funcionar na zona das Consultas Externas do Pavilhão Novo. As cirurgias de doentes não infectados por coronavírus serão realizadas no Bloco Operatório do Pavilhão 5.
A ULS da Guarda explica que estas mudanças iniciaram-se hoje e decorrerão de forma faseada até ao final da semana, sendo que a partir das 13 horas de amanhã a Urgência Pediátrica funcionará já no novo espaço pelo que o seu acesso preferencial será pela portaria da antiga Consulta Externa.
Na mesma nota de imprensa, a ULS da Guarda «lamenta já quaisquer constrangimentos ou incómodos que estas medidas possam causar a utentes e profissionais mas é definitivamente a melhor opção para minimizar o risco».