Houve 71 estudantes que abdicaram da colocação no Instituto Politécnico da Guarda
Houve 71 candidatos ao Ensino Superior que abdicaram do lugar que lhes foi atribuído no Instituto Politécnico da Guarda. Com a desistê-ncia destes caloiros, o número de lugares vagos naquela institu-ição para novos alunos subiu para 404. O curso de Enferma-gem foi onde houve mais estudantes a desistir da colocação. Os lugares reverteram para a segunda fase, cujos resultados são divulga-dos esta Quinta-feira.
São divulgados esta Quinta-feira os resultados das candidaturas à segunda fase de acesso ao Ensino Superior. O Instituto Politécnico da Guarda tinha nesta fase 404 lugares disponíveis para receber novos alunos, depois de 71 colocados na primeira fase terem desistido ao não formalizarem a matrícula durante a semana passada. O mais certo foi terem tentado entrar noutro curso e noutra instituição. Da primeira fase tinham ficado livres 369 lugares.
O curso de Enfermagem, o único a encher na primeira fase, foi o que registou maior número de desistências. Houve 15 estudantes que optaram por não formalizar a matrícula, um procedimento que é compatível com a candidatura à segunda fase. Ou seja, jogando pelo seguro, os caloiros poderiam ter efectuado a matrícula do IPG, assegurando o lugar e tentar de igual forma a entrada noutra instituição na segunda fase de candidaturas. Mas houve mais estudantes colocados no IPG a tomarem a mesma decisão. Ainda na Escola Superior de Saúde houve mais um caloiro a desistir a colocação no curso de Farmácia. A Escola Superior de Tecnologia e Gestão foi a que perde mais colocados. Um total de 23 em cinco dos cursos onde tinha havido colocações. Em Gestão desistiram 9 e em Gestão de Recursos Humanos foram 8. Na Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto não se matricularam 15 dos colocados. O maior número de desistências registou-se em Comunicação e Relações Públicas. Em Seia, na Escola Superior de Turismo e Hotelaria não se matricularam 15 estudantes, aumentando o número de vagas disponíveis nos três cursos ali ministrados. O maior número de desistências foi em Gestão Hoteleira (10).
Matrículas tinham de ser feitas a semana passada
As matrículas para os caloiros colocados na primeira fase do concurso tiveram de ser feitas durante a semana passada. O IPG tinha à espera dos novos alunos um conjunto de pessoas para os acolher e ajudar a cumprir todos os procedimentos necessários. A documentação e outra informação útil era entregue à entrada no edifício dos serviços centrais num kit. O percurso era iniciado na tesouraria onde o caloiro recebia o respectivo número de estudante e fazia o pagamento de propinas e seguro escolar. Depois deslocava-se ao gabinete de matrícula para efectuar a matrícula seguindo-se a candidatura à bolsa de acção de social para os interessados e o pedido do cartão do estudante.
Durante o percurso, os novos alunos eram também convidados a responder a um questionário que tinha como objectivo obter a caracterização dos estudantes para que a instituição possa programar algumas actividades. No final de todos os procedimentos, os caloiros tinham ainda a oportunidade de estabelecer o primeiro contacto com representantes da Associação Académica.
À segunda fase foram disponibilizadas mais de 12.800 vagas. Das 50 mil vagas da primeira fase sobraram mais de 8 mil vagas, a que se juntaram as colocações rejeitadas pelos caloiros.
Elisabete Gonçalves
elisagoncalves.terrasdabeira@gmpress.pt