Instituto Politécnico da Guarda e a falta de alojamento para estudantes

SONY DSC

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) anunciou que tem em curso um processo de ampliação de alojamento para alunos, com o qual pretende disponibilizar “mais de uma centena de lugares”, a partir de Setembro. Em comunicado enviado à comunicação social, o IPG anuncia que «está a implementar um processo de contratualização com algumas imobiliárias, no sentido de ser garantida e ampliada a oferta de alojamento para estudantes deste estabelecimento de Ensino Superior». O alojamento inclui «várias tipologias de apartamentos, que permitirão a disponibilidade de mais de uma centena de lugares», segundo a nota.
De acordo com o comunicado do IPG, a disponibilização de novos alojamentos «ocorrerá a partir do próximo mês de Setembro». O presidente do IPG, Joaquim Brigas, citado no comunicado, refere que «nunca são demais os esforços feitos para dar resposta às necessidades que se colocam aos estudantes que escolhem o IPG», daí que «se trabalhe com múltiplas opções, sempre a pensar em alojamento adequado, funcional e de qualidade, com valores compatíveis».
No dia 31 de Janeiro, Joaquim Brigas anunciou que enviou uma proposta aos secretários de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, a propor a adaptação da Pousada da Juventude local a residência de estudantes.
O responsável propõe «a adaptação da Pousada da Juventude da Guarda para residência de estudantes do IPG ao abrigo do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior, anunciado pelo Governo». Segundo o presidente do IPG, «a falta de alojamento para estudantes é um dos principais impedimentos à entrada de mais alunos no Politécnico da Guarda, senão mesmo o maior».
O assunto foi falado na última reunião de Câmara e também na Assembleia Municipal, tendo o autarca Álvaro Amaro admitido a possibilidade de utilizar a verba anual atribuída ao IPG, para arrendar quartos para estudantes, com o objectivo de resolver o problema da falta de alojamento estudantil. «Arrendamos quartos no mercado privado e a Câmara paga. Transformo esse subsídio [no valor anual de 30.000 euros] em financiamento a arrendamento, de imediato», disse na passada Sexta-feita, acrescentando que a autarquia também está disponível para «ajudar a fazer» obras numa casa disponibilizada pela Diocese, para acolher estudantes.
O autarca continua a defender a transferência do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da antiga residência de estudantes feminina para as ex-instalações da Infraestruturas de Portugal. A acontecer a mudança, disse que será a Câmara a recuperar o edifício da antiga residência e a entregá-la ao IPG para fazer a sua gestão.
O presidente da autarquia da Guarda referiu ainda que o presidente do IPG lhe pediu uma reunião para discutir o assunto e que a mesma está marcada para esta tarde (16 horas).
O presidente do IPG, Joaquim Brigas, anunciou em comunicado que a decisão do Governo de adaptar a Pousada da Juventude da Guarda a residência para estudantes, mantendo a sua função hoteleira, é «fundamental», mas não chega, por isso, pediu uma audiência ao autarca para dar seguimento à disponibilidade que este manifestou, para disponibilizar novas residências estudantis.

O website do Terras da Beira utiliza cookies para melhorar e personalizar a sua experiência de navegação. Ao continuar a navegar está a consentir a utilização de cookies Mais informação

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close