IPG abaixo dos 70% de vagas preenchidas
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) foi uma das cinco instituições de Ensino Superior com menos vagas preenchidas até agora, concluída que está a 3ª fase de ingresso, tendo ficado abaixo dos 70 por cento (68,9%), segundo dados da Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES), divulgados hoje pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES). Em idêntica situação estão o Instituto Politécnico de Beja (68,7%), Instituto Politécnico de Bragança (59,7%), Instituto Politécnico de Tomar (62,3%) e Escola Superior de Náutica Infante D. Henrique (64,7%).
Com uma ocupação superior a 90% estão as universidades do Algarve (97,6%), de Aveiro (97,2%), da Beira Interior (91,4%), de Coimbra (97,1%), de Évora (96,0%), do Minho (97,0%), do Porto (99,1%), de Trás-os-Montes e Alto Douro (94,1%) e de Lisboa (99,2%), os institutos politécnicos do Cávado e do Ave (95,1%), de Coimbra (93,8%), de Leiria (91,5%), de Lisboa (94,6%) e do Porto (97,4%), assim como o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (99,4%), as escolas superiores de enfermagem de Coimbra (97,8%), de Lisboa (97,5%) e do Porto (99,6%), e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (98,6%), segundo os resultado da DGES.
No total do país, cerca de 50.300 estudantes entraram no Ensino Superior público através do concurso nacional de acesso, que terminou com o encerramento da 3.ª fase em que foram colocados 1.034 novos universitários. No IPG, que tinha aberto 944 vagas, há 650 alunos, dos quais 606 ficaram matriculados após a 2ª fase. Com esta 3ª fase, a confirmarem-se as inscrições, ficam colocados mais 44.
Os dados da DGES) revelam que «50.315 estudantes ingressaram em 2022-2023 no Ensino Superior público através do concurso nacional de acesso», considerando todos os colocados em todas as fases, dos quais 29.948 entraram para universidades e 20.367 para politécnicos.
Este ano foram fixadas 54.641 vagas para o Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, pelo que, concluída a 3.ª e última fase, a colocação de 50.315 estudantes representa uma ocupação de 92,1%, de acordo com os dados da DGES. Essa taxa nas universidades aumenta para 97,5%, com 29.948 admitidos entre as 30.721 vagas inicias, e nos politécnicos desce para 85,1%, com 20.367 colocados entre as 23.920 vagas.
Já tinham sido colocados 49.806 estudantes na 1.ª fase e 9.478 na 2.ª fase, alguns destes já tinham entrado anteriormente noutra opção que não a 1.ª e, por isso, voltaram a tentar a sorte.
A 3.ª fase do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior resultou na colocação de mais 1.034 estudantes, dos quais 418 em universidades e 616 em politécnicos, o que, no total, corresponde a cerca de 20% dos 5.047 candidatos considerados válidos (foram excluídos do concurso 32 candidatos por não reunirem condições para o mesmo).
Por área de educação, as mais concorridas, com todas as vagas preenchidas, este ano foram Serviços de Transporte (103,4%) e Humanidades (100,8%), seguindo-se Ciências Veterinárias (99,7%), Direito (99,3%) e Informação e Jornalismo (99,1%), enquanto ficaram abaixo dos 60% de ocupação os cursos de Serviços de Segurança (47,6%), Agricultura, Silvicultura e Pescas (52,3%) e Indústrias transformadoras (57,1%).
Relativamente às classificações dos últimos estudantes colocados, a nota mais baixa a entrar no Ensino Superior foi 96,0 (escala de 200) no curso de Turismo e Lazer no Instituto Politécnico da Guarda – Escola Superior de Turismo e Hotelaria e a mais alta foi de 189,4 no curso de Literatura e Estudos Interartes da Universidade do Porto – Faculdade de Letras.
Os estudantes colocados na 3.ª fase têm até Quinta-feira, 20 de Outubro, para realizar a matrícula e inscrição junto da instituição de Ensino Superior.