Mais de 1.500 kits para a caminhada “Pequenos Passos, Grandes Gestos”

Este Sábado realiza-se a 7ª edição da caminhada “Pequenos Passos, Grandes Gestos, promovida pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, a decorrer em sete cidades da região Centro. A meta estabelecida pelo Núcleo Distrital da Guarda é de «1.525 kits [t-shirt, garrafa de água e folhetos informativos] com a respectiva inscrição», mas pode ser ultrapassada, como aconteceu na última edição.

 

As expectativas são «outra vez muito altas» quanto ao sucesso da “Pequenos Passos, Grandes Gestos”. A caminhada de sensibilização para a prevenção do cancro da mama, promovida pelo Movimento Vencer e Viver (MVV) da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Centro, terá lugar este Sábado, pelo sétimo ano consecutivo, simultaneamente na Guarda, Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Covilhã, Leiria e Viseu, cidades onde existem extensões do referido movimento.
A meta estabelecida pelo Núcleo Distrital da Guarda do MVV é de «1.525 kits [t-shirt, garrafa de água e folhetos informativos] com a respectiva inscrição», no valor de 5 euros. «No ano passado a nossa meta era de 1500 e fizemos 1509 inscrições» recorda a coordenadora, Olga Braz Pereira, afirmando que «a esperança nunca se perde» em ultrapassar, uma vez mais, o objectivo.
E tudo indica que isso possa acontecer dado o envolvimento «cada vez maior» da comunidade, que a tornam «uma das maiores caminhadas da região Centro».
Nas seis edições, de acordo com dados do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro, inscreveram-se 7.107 pessoas, totalizando 35.535 euros,
sendo que «as colaborações não estão incluídas», ressalva a Liga, afirmando que «há muito mais gente envolvida».
“Pequenos Passos, Grandes Gestos” está agendada, como habitualmente, para o primeiro Sábado de Outubro, Mês Internacional de Prevenção de Cancro da Mama, a partir das 15h00. Na Guarda, também como habitualmente, os participantes concentram-se, pelas 14h00, na Alameda de Santo André, de onde partem rumo à Praça Luís de Camões, vulgo Praça Velha, onde haverá um espectáculo musical, ao qual, pela primeira vez, se pode assistir sentado.
O sucesso desta iniciativa não se mede no número de participantes mas sim no atingir daquele que é considerado o «primeiro grande objectivo»: «chamar a atenção essencialmente para a necessidade de fazer o rastreio do cancro da mama». «Temos essa noção de que a caminhada tem levado mais mulheres a fazer o rastreio», afirma Olga Braz Pereira, destacando que «a zona Centro é sem dúvida nenhuma a região do país onde é feito mais rastreio» e «a única que tem rastreio em todos os concelhos». «O primeiro grande objectivo pode ir devagarinho mas está a ser atingido», reforça.
São também cada vez mais as mulheres que procuram a delegação da Guarda do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro, inaugurada em Janeiro último, sediada em instalações cedidas por um período de dez anos pela Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, situadas no rés-do-chão do edifício da Administração desta ULS, e onde funcionam o Movimento Vencer e Viver, uma extensão da unidade de Psico-Oncologia de apoio a todos os doentes oncológicos e familiares e ainda o Grupo de Voluntariado Comunitário da Guarda. «Tivemos um aumento considerável de senhoras que nos procuram para a aquisição do material que necessitam e não só, através de nós são encaminhadas para o apoio psico-oncológico», destaca Olga Braz Pereira.
No caso concreto do MVV, que durante anos funcionou numa sala da Extensão de Saúde de São Miguel, na Guarda-gare, foi a mudança para as actuais instalações que motivou esse aumento de procura. «Temos umas instalações para o acolhimento mais dignas, com outro conforto e estamos mais próximo do centro», justifica a coordenadora. Mas houve outra razão. «As mulheres que necessitam da Liga tiveram conhecimento, por carta, da abertura da delegação da Guarda, e neste momento vêm de mais longe, coisa que não acontecia lá em baixo [Guarda-gare]», explica, concluindo que «havia muita gente da cidade que não sabia que nós existíamos».

Gabriela Marujo
gabmarujo.terrasdabeira@gmpress.pt

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