Mais de 100 dias de espera para primeira consulta e cirurgia na ULS da Guarda

A Administração Central do Sistema de Saúde divulgou a semana passada os tempos de resposta praticados no Serviço Nacional de Saúde (SNS para Primeira Consulta e Cirurgia Programada. Os dados reportam-se ao período entre Fevereiro e Abril deste ano. Os dados publicados indica que os utentes da Unidade Local de Saúde da Guarda esperam em média 127 dias pela primeira consulta e 109 dias por uma cirurgia programada. Estes números ultrapassam os tempos de espera médios regionais e nacionais. A nível da região Centro em média os utentes esperaram 108 dias pela primeira consulta e 93 dias por uma cirurgia. Já a nível nacional, a média para uma primeira consulta foi de 115 dias e para cirurgia foi de 91 dias.
Entre as unidades de saúde da região, a ULS da Guarda foi aquela que demorou mais tempo a dar resposta aos utentes tanto para a primeira consulta como para cirurgias programadas. No Centro Hospitalar da Cova da Beira a espera foi de 91 dias e na ULS de Castelo Branco é de 118 dias. Ao nível das cirurgias programadas, em média os utentes da ULS de Castelo Branco esperaram 71 dias e na Cova da Beira 76 dias.
Na região Centro, o Instituto Português de Oncologia foi o que registou o tempo de espera mais baixo, tanto para a primeira consulta, em que a média é de 35 dias, como para a cirurgia programada, com uma média de 45 dias. O pior desempenho para a primeira consulta pertenceu ao Centro Hospitalar Tondela Viseu, onde os utentes esperaram em média 138 dias e para uma cirurgia programada a maior espera registou-se Centro Hospitalar Baixo Vouga, com 119 dias. A nível nacional, o Hospital de Santarém é o mais demorado do país na resposta a consultas (168), seguido do Hospital de Braga (153 dias) e do Centro Hospitalar do Algarve (146).
A ACSS justifica que a divulgação destes dados tem como objectivo «reforçar a transparência e a prestação de informação pública» contribuindo «para um maior conhecimento do cidadão sobre o sistema de saúde português, bem como, uma melhoria, a médio-prazo, dos tempos de resposta das instituições e estabelecimentos de saúde do SNS».”

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