Marco Paulo e comédia musical animam 2.ª edição da Feira Farta


A revista de comédia musical “E porque não emigras?” e o concerto de Marco Paulo vão animar a segunda edição da “Feira Farta”, da Guarda, agendada para os próximos dias 24 e 25 de Setembro. A envolvente do Mercado Municipal continua a ser o local escolhido para este evento, organizado pelo Município, que conta com a participação de 43 freguesias, 233 produtores e 412 produtos. A edição deste ano conta com uma tenda que acolherá as freguesias e os seus produtores, bem como uma zona de gastronomia e um palco para a animação.
«O que acho absolutamente fantástico nesta segunda edição é que, das 43 freguesias, vamos ter 412 produtos [mais 188 do que em 2015] e 233 produtores [mais 23 do que no ano anterior]», disse o presidente da autarquia, Álvaro Amaro, na apresentação do certame que visa valorizar o mundo rural e de divulgar os produtos locais.
A feira irá divulgar a riqueza dos produtos agroalimentares do concelho e, segundo Álvaro Amaro, com esta aposta, o município que lidera contribui para a valorização do mundo rural. «Valorizando o mundo rural, estamos a valorizar as pessoas que teimam em viver lá. Isso ajuda as economias rurais e estimula as pessoas a produzir na terra», observou, admitindo que o objectivo será a criação de uma cooperativa que junte os produtores locais.
Com a valorização dos produtos produzidos nas freguesias rurais, as terras e os espaços florestais são ocupados e «diminui-se o risco de incêndios florestais», apontou. «Vale a pena visitar sempre a Guarda mas, neste caso em particular, por esta causa: ver e apreciar os produtos do mundo rural», assumiu o autarca.
A zona da gastronomia é constituída por cinco espaços que são assegurados pelos bairros que participaram este ano na animação dos Santos Populares da cidade e pela Acriguarda – Associação de Criadores de Ruminantes da Guarda, que vai apresentar vários pratos com carne de vaca jarmelista, uma raça autóctone da região do Jarmelo, naquele concelho.
A Câmara Municipal da Guarda investe mais de 150 mil euros no evento anual e atribui um subsídio aos produtores que vendem os seus produtos na Feira Farta. «É um estímulo à pequena produção e à economia mais desfavorecida, que é a do mundo rural», justificou Álvaro Amaro.