Militantes do PSD elegem presidente, líder da distrital e alguns líderes concelhios


Os militantes do PSD vão ser chamados a votar no próximo dia 5 de Março para reeleger Pedro Passos Coelho como presidente e também para eleger os delegados ao 36º Congresso Nacional do partido. No distrito da Guarda os militantes terão ainda de votar para a liderança da distrital, à qual se recandidata Carlos Peixoto e escolher os novos dirigentes de algumas secções. É o caso das concelhias da Guarda, do Sabugal, de Fornos de Algodres e de Figueira de Castelo Rodrigo.
Na eleição para a distrital, os militantes vão eleger a Mesa da Assembleia Distrital, a Comissão Política Permanente Distrital, o Conselho de Jurisdição Distrital, a Comissão Distrital de Auditoria Financeira e os delegados de Secção à Assembleia Distrital. Nas secções com eleições para os órgãos locais votam também para a Comissão Política de Secção e Mesa da Assembleia de Secção.
Na Guarda tudo indica que haja apenas uma lista candidata liderada por Luis Aragão, líder da bancada na Assembleia Municipal da Guarda. É também presidente da Mesa da Assembleia de secção, eleito pelas listas de Sérgio Duarte, derrotado por Jorge Libânio, actual presidente e que não deverá recandidatar-se. Ainda circulou a hipótese do vice-presidente Júlio Santos avançar com uma candidatura, mas tal não deverá acontecer dada a consensualidade gerada em torno de Luís Aragão.
Esta segunda-feira, a Comissão Política Concelhia divulgou um comunicado rejeitando a ideia de que Jorge Libânio não se recandidata a novo mandato por falta de apoio da equipa. O texto esclarece que em Novembro de 2015 foi lançado o repto ao presidente da Concelhia para se recandidatar às eleições «para o que contaria com o apoio de toda a equipa» e em Janeiro «o vice-presidente Júlio Santos reiterou o desafio a Jorge Libânio para avançar». Só após ter sido declinado o convite é que Júlio Santos «decidiu apresentar a sua candidatura a este órgão», lê-se no comunicado. Em comunicado sublinha-se que «toda a equipa sempre agiu com lealdade e solidariedade mútuas, sem prejuízo de eventuais divergências pontuais, situação normal numa equipa plural e democrática».
E argumenta-se que «nunca o presidente da CPS/PSD Guarda ou qualquer membro deste órgão pretenderam utilizar a política partidária para atingir objectivos pessoais, nem pautaram a sua acção política pela finalidade de ocupar qualquer cargo em qualquer instituição Pública, ainda que, dadas as suas funções/atribuições, tivessem toda a legitimidade para o fazer, tal como acontece com inúmeros membros de órgãos políticos democraticamente eleitos».