Ministério adopta provas de aferição em todos os ciclos e exame no 9.º ano

O Ministério da Educação decidiu aplicar provas de aferição no 2.º, no 5.º e no 8.º ano de escolaridade e manter a prova final no 9.º ano, foi hoje anunciado.

“A avaliação contínua deve ser o instrumento por excelência da avaliação interna”, lê-se num comunicado emitido hoje pelo ministério, que revela o novo modelo integrado de avaliação externa das aprendizagens no ensino básico.

As provas de aferição vão realizar-se, assim, antes do final de cada ciclo de ensino, “de modo a poder agir atempadamente sobre as dificuldades detetadas”, justificou o ministério.

As provas de aferição realizam-se no final de cada ano letivo e são de aplicação “obrigatória e universal”.

No presente ano letivo (2015-2016), as provas de aferição do 1.º e do 2.º Ciclo (2.º e 5.º ano) realizam-se na última semana de aulas e no 3.º Ciclo (9.º ano) “após a última semana de aulas”, em datas compatíveis com o restante calendário de avaliação externa, especifica o Ministério da Educação.

Este ano, serão feitas no 5.º e no 8.º ano, duas provas de aferição, a Português e Matemática, mas a partir de 2016-2017 indicidirão rotativamente sobre outras áreas do currículo.

O ministério pretende também instituir “rotinas de avaliação, em algumas disciplinas, a partir de situações práticas”.

No 2.º ano, o processo de aferição abrange “todas as áreas do currículo”. Para este ano, mantêm-se as provas de Português e Matemática, “ambas com uma componente de estudo do meio”. Em 2016-2017, abrangerá também a área de Expressões.

No final do 9.º ano, realizam-se provas finais nas disciplinas de Português e Matemática, “no regime em que decorrem desde 2015”.

O Ministério da Educação acrescentou, no documento hoje divulgado, que estão neste momento a ser produzidas as alterações legislativas necessárias à aplicação destas medidas.

Este modelo vem substituir o instituído por Nuno Crato, em que existiam provas finais no 4.º e no 6.º ano a Português e Matemática, para que os alunos realizassem exames no final de cada ciclo de ensino.

As provas começaram por ter uma ponderação de 25 por cento, a título transitório, acabando por valer 30 por cento na nota final do aluno, à semelhança dos exames do 9.º ano (3.º Ciclo) e do ensino secundário.

Anteriormente, os alunos mais jovens realizavam provas de aferição, destinadas a avaliar o estado das aprendizagens e a identificar dificuldades, mas sem contar para a nota.

Nuno Crato decidiu também fazer uma parceria com o Instituto Cambridge para a realização de uma prova de inglês nas escolas públicas, de realização obrigatória no 9.º ano.

O website do Terras da Beira utiliza cookies para melhorar e personalizar a sua experiência de navegação. Ao continuar a navegar está a consentir a utilização de cookies Mais informação

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close