Ministério da Saúde abre vagas para 8 médicos na ULS da Guarda
O Ministério da Saúde lançou um concurso para a admissão de 218 médicos. O proce-dimento inclui vagas em 8 especialidades da Unidade Local de Saúde da Guarda. Há ainda 5 vagas para o Centro Hospitalar da Cova da Beira e 7 para a ULS de Castelo Branco. A especi-alidade de Radio-terapia, de que tanto se tem falado nas últimas semanas, tem uma única vaga na região Centro atribuí-da ao Centro Hospita-lar e Universitário de Coimbra.
Esteve a decorrer nos últimos dias um concurso para a admissão de 218 médicos em uni-dades de saúde de todo o país. O procedimento destinava-se aos médicos das especialidades abrangidas que tenham concluído o respectivo internato médico na 2.ª época de 2015. O concurso, lançado pela Administração Central do Sistema de Saúde, tinha oito vagas para a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda nas especialidades de Cardiologia, Ginecologia/Obstetrícia, Medicina Interna, Neurologia, Pediatria Médica, Pneu-mologia, Urologia e Saúde Pública. Uma por cada valência. Aos restantes hospitais da região foram atribuídas cinco vagas ao Centro Hospitalar da Cova da Beira e outras sete à Unidade Local de Saúde de Castelo Branco. Para a Covilhã foram abertas vagas em Infecciologia (1), Medicina Interna (1), Pediatria Médica (1), Psiquiatria (1) e Hematologia Clínica (1). Para Castelo Branco havia duas vagas para Ginecologia/Obstetrícia, mais duas para Medicina Interna, mais duas para Pediatria Médica e uma para Pneumologia.
O processo está a ser coordenado pelas Administrações Regionais de Saúde. No caso dos hospitais da região as candidaturas tinham de ser formalizadas na ARS do Centro.
O procedimento, publicado a 2 de Maio em Diário da República, desti-nava-se ao recrutamento de pessoal médico para a categoria de assistente, das áreas hospitalar e de saúde pública, da carreira especial médica e da carreira médica dos estabelecimentos de saúde com a natureza jurídica de entidade pública empresarial, integrados no Serviço Nacional de Saúde.
Médicos devem ser colocados «com a maior urgência possível»
O aviso justifica que o prazo definido de cinco dias «tem em conta a necessidade urgente de contratação, como assistentes, dos especialistas que entretanto adquiriram o respectivo grau na 2.ª época de 2015, os quais devem ser colocados, com a maior urgência possível, nos estabelecimentos que deles mais careçam, em particular os situados nas zonas mais periféricas, que se debatem com algumas carências de pessoal médico, minimi-zando, deste modo, as actuais assimetrias de acesso e cobertura de natureza regional».
Recorde-se que a ULS da Guarda tem sentido dificuldades em contratar médicos para determinadas especialidades, até porque os concursos que têm sido lançados acabam muitas vezes por ficar desertos por falta de candidatos.
Elisabete Gonçalves
elisagoncalves@gmpress.pt