Nascimentos aumentam na maternidade da Guarda em 2016

Em 2016 nasceram mais 16 crianças na maternidade da Guarda do que no ano anterior. Apesar do aumento, o número de nascimentos ainda não recupera da quebra dos últimos anos. E também não se pode concluir no imediato que tenha havido um aumento da natalidade no distrito, uma vez que há crianças a nascer noutras unidades de saúde.

Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda anunciou, no início desta semana, que em 2016 nasceram na maternidade da Guarda 584 crianças. O número representa um aumento relativamente ao ano anterior uma vez que em 2015 tinham nascido 568 bébes.
Apesar do aumento de nascimentos em 2016, os números ainda não recuperam da quebra dos últimos anos. Desde 2012 que a maternidade da Guarda não regista um número de nascimentos superior a 600. Em 2008, a maternidade da Guarda ainda contabilizava 718 nascimentos.
A ULS da Guarda anunciou ainda que até ao meio dia do dia 2 de Janeiro deste ano nasceram três crianças. A primeira a nascer este ano na Maternidade da Guarda foi Maria Clara, a primeira filha de um casal de Fornos de Algodres.
O número de nascimentos registados na maternidade da Guarda em 2016 não deverá, no entanto, corresponder ao número de crianças nascidas no distrito da Guarda e mesmo na área de influência da ULS da Guarda. Há sempre casos de crianças nascidas noutras unidades de saúde da região de pais residentes no distrito. Disso mesmo tem dado conta o relatório do Programa Nacional Diagnóstico Precoce, o chamado teste do pezinho. Em 2015, o relatório apurou o que foram feitos 752 testes a recém-nascidas no distrito, mais 184 crianças do que as que nasceram na maternidade da Guarda. E eram menos 57 testes do que os que foram feitos em 2014. Recorde-se que o relatório de 2014 indicava a realização de 809 testes, mais 234 crianças do que as registadas na maternidade do hospital da Guarda. Recorde-se que em Agosto, os dados deste teste não eram muito promissores em relação ao distrito da Guarda. De acordo com uma tabela divulgada pelo Jornal de Notícias e tendo em conta os dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, responsável pela realização dos testes do pezinho, tinham nascido até essa altura no distrito 367 crianças, o que representava uma descida de 2,39 por cento. Em Portalegre a descida era ainda mais acentuada, tendo nascido menos 14 por cento das crianças em igual período do ano passado. Nos restantes distritos vizinhos havia uma evolução significativa. Em Castelo Branco já tinham nascido mais 7,25 por cento do que no ano passado e em Bragança a subida era superior a 13 por cento. O distrito de Viseu era o que registava maior aumento na natalidade em todo o território, atingindo os 20 por cento.
E no final de Novembro, os dados do mesmo teste apontavam para a mesma tendência. Tudo indica que 2016 se tenha registado um aumento do número de nascimentos em Portugal. Ao todo foram rastreadas nos primeiros 11 meses do ano 80.399 recém-nascidos, mais 2760 do que em 2015 e mais 4946 do que há dois anos.
O teste do pezinho tem como objectivo primário o rastreio neonatal de doenças cujo tratamento precoce permita evitar, nas crianças rastreadas, atraso mental, situações de coma e alterações neurológicas ou metabólicas graves e definitivas. É feito entre o terceiro e o sexto dia de vida do recém-nascido.

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