Notícias contraditórias sobre o futuro da urgência de obstetrícia da Guarda leva autarca a pedir reunião urgente ao ministro da Saúde

O presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, pediu uma reunião urgente ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, para esclarecer as notícias vindas a público em diversos órgãos de comunicação social sobre o futuro da urgência de obstetrícia da cidade. A notícia avançada ontem pelo “Expresso” dava conta que a Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia – Obstetrícia e Bloco de Partos terá recomendado ao Governo o fecho das urgências de obstetrícia dos hospitais de Castelo Branco e da Covilhã, no Centro, e de Vila Franca de Xira e do Barreiro, em Lisboa. Relativamente ao Norte, terá sido proposto o fecho da urgência de obstetrícia de Famalicão e de Póvoa de Varzim. Mas o jornal Correio da Manhã noticia que o estudo aponta para o fecho das urgências de obstetrícia da Guarda e de Castelo Branco.

Por agora, o Ministério da Saúde não confirmou o conteúdo do documento que já foi enviado pelo grupo técnico, liderado por Ayres de Campos, para o ministro.

Perante estas notícias, o presidente da Câmara da Guarda informou, esta tarde, em conferência de imprensa, que solicitou uma reunião de urgência ao ministro da Saúde para esclarecer a situação.

Ao TB, na entrevista que é publicada esta semana, Sérgio Costa afirma que a autarquia estará disposta a pagar os transportes para a população ir a Lisboa contestar a decisão, se ela vier a ser tomada. O autarca está convicto que «irá imperar o bom senso na decisão governamental».

Isto mesmo reafirmou durante esta tarde na conferência imprensa, na qual referiu que «a ideia da maternidade, do nascer na Guarda não pode cingir-se, apenas e tão só, a uma questão técnica de saúde. É muito mais que isso! É o manter de um território e de uma identidade própria que serviu o País e ajudou a manter o seu território coeso e uno!». Na sua opinião, «um Estado que não consegue ter recursos humanos especializados e disponíveis para cuidar de uma mãe e do seu filho, em qualquer parte do seu território, no seu momento mais precioso, é um Estado à beira do colapso e falência».

«Como presidente da Câmara Municipal da Guarda, acompanhado pelo meu Executivo e pelo presidente da Assembleia Municipal da Guarda, tenho o dever de defender os Guardenses e ser a voz que se vai erguer perante mais esta injustiça ao nosso território e aos nossos habitantes», vincou o autarca, acrescentando que «os seus presidentes de câmara, os seus deputados, todos os seus responsáveis democraticamente eleitos, têm a obrigação e o dever de tomar esta causa como sua sob pena de hipotecar o futuro, não só do nosso território, mas da nossa identidade como País!».

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