Novo líder socialista do distrito da Guarda quer unir o partido

O novo presidente da Federação Socialista da Guarda, António Saraiva, eleito na sexta-feira, prometeu trabalhar para unir o partido no distrito e fazer do PS “a maior força partidária” nas eleições autárquicas de 2017.
António Saraiva, que substitui José Albano Marques, que liderou o partido no distrito da Guarda desde 2008 e não se recandidatou ao lugar, anunciou que nos próximos dois anos vai trabalhar para “ver o partido unido e coeso”.
“Todos unidos faremos, com certeza, um PS vitorioso e um PS com outra coesão e outra dinâmica em defesa das nossas populações”, declarou aos jornalistas após o apuramento dos resultados eleitorais.
António Saraiva foi eleito na sexta-feira para presidente da federação do PS da Guarda, num ato eleitoral que ficou marcado pela polémica após o outro candidato, Eduardo Brito, ex-presidente da Câmara Municipal de Seia, ter desistido.
Dos 1.349 militantes inscritos nos 14 concelhos do distrito da Guarda votaram 571, tendo o único candidato obtido 524 votos. Os militantes da secção de Trancoso não votaram porque a sede não abriu as portas.
“A partir de hoje o partido irá começar um novo ciclo, com novos métodos”, mas sem esquecer a história e o passado, disse António Saraiva, antigo presidente da comissão política concelhia da Guarda e atual deputado na Assembleia Municipal.
Para o primeiro mandato como líder distrital do PS, o novo dirigente assumiu também o desafio de fazer do partido “a maior força partidária” ao nível das autarquias. Segundo afirmou, pretende consolidar as autarquias onde o PS já é poder e ganhar outras onde é oposição.
O ex-autarca de Seia, Eduardo Brito, desistiu na sexta-feira da candidatura por considerar “não estarem reunidas as condições democráticas necessárias à realização do ato eleitoral”. “A Comissão Organizadora do Congresso (COC) do PS/Guarda, numa atitude violadora dos mais elementares princípios de um Estado de Direito, impediu as nossas listas da Guarda, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Manteigas, Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo de hoje disputarem as eleições”, referiu o ex-candidato.
Segundo Eduardo Brito, com a decisão da COC, “uma parte significativa dos militantes do PS da Guarda” foram impedidos, “de uma forma sectária, de participarem na vida do seu partido”. O ex-autarca também anunciou que iria impugnar o ato eleitoral junto da Comissão Nacional de Jurisdição do PS.
O presidente da COC, António Carlos Santos, já esclareceu que aquele órgão limitou-se a cumprir o regulamento eleitoral: “Trabalhámos, fizemos aquilo que nos competia”.

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