Pedro Cabrita Reis no encerramento do Salão de Outono


Uma “conversa aberta” com o artista plástico Pedro Cabrita Reis e a apresentação do catálogo 1º Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC) da Cidade da Guarda deu por encerrado o “Aberto Para Obras – Iº Salão de Outono” do Museu da Guarda. O encerramento estava agendado para 30 de Novembro no entanto foi adiada para a passada Sexta-feira, dia 9 do corrente, «tendo em conta o considerável número de visitantes» dos últimos dias, justificou a Câmara da Guarda.
«Registo com agrado o sucesso que o Salão alcançou não só em termos de projecção mas sobretudo do que significou para os nossos visitantes», afirmou o director do Museu, João Mendes Rosa, no início da sessão.
Também Álvaro Amaro, presidente da Câmara da Guarda, que considerou que o Salão de Outono encerrou com «chave de ouro», se mostrou agradado com o sucesso da iniciativa, defendendo que «a cultura é um agente muito importante do desenvolvimento», e confessou que «ansiamos a segunda edição do SIAC».
A “conversa aberta”, com o tema “A experiência da Arte: expressão, forma artística e propriedades estéticas”, contou com a participação dos artistas Pedro Cabrita Reis, José Fuentes, Zulmiro de Carvalho e Domingo Sánchez Blanco, e foi moderada por João Mendes Rosa e João Ricardo Barros Oliveira.
No final foi apresentado o catálogo do SIAC, que contou com mais de uma centena de artistas de dez países.
O “Aberto para Obras – Iº Salão de Outono”, que se realizou entre 13 de Outubro e 9 de Dezembro, é a incorporação expositiva das obras saídas do SIAC, que decorreu entre 28 de Maio e 14 de Junho últimos, reunindo artistas dos vários ramos da criação plástica e produziu um acervo que hoje integra as colecções do Museu da Guarda.
«Embora a escultura esteja já no espaço público da cidade, a Pintura, Fotografia e a Serigrafia saídas daquele evento ainda não conheceram a sua incorporação expositiva, sendo pois objectivo primacial a sua inclusão catalogal no próprio espaço do Museu da Guarda mediante mostra concernente, para ser ainda contemplada pelo público», justificou a Câmara da Guarda o Salão de Outono.
GM