Pedro Dias condenado à pena máxima de 25 anos de prisão


Pedro Dias foi condenado pelo Tribunal da Guarda a 104 anos de prisão, resultando no cúmulo jurídico de 25 anos de prisão (que é a pena máxima em Portugal) pelos crimes cometidos em Aguiar da Beira em 11 de Outubro de 2016, entre os quais três homicídios consumados. O arguido, que assistiu à leitura do acórdão por videoconferência desde a prisão de Monsanto, foi condenado pelos homicídios consumados do militar da GNR Carlos Caetano e de Liliane e Luís Pinto, um casal que viajava na Estrada Nacional (EN) 229 naquela noite. A tentativa de homicídio do militar António Ferreira foi também considerada provada, assim como vários outros crimes. Pedro Dias foi ainda condenado ao pagamento de cerca de 457 mil euros de indemnização.
Pedro Dias estava acusado de três crimes de homicídio qualificado sob a forma consumada, três crimes de homicídio qualificado sob a forma tentada, três crimes de sequestro, crimes de roubo de automóveis, de armas da GNR e de quantias em dinheiro, bem como de detenção, uso e porte de armas proibidas.