Governo promove estudos para apoio europeu à conclusão do IC6

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, anunciou Sexta-feira que o Governo vai promover os estudos para prolongar o IC6, entre Tábua e Seia, mas esclareceu que a obra só pode avançar com financiamento europeu.
Ao intervir, em Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra, na cerimónia de assinatura do contrato de adjudicação da empreitada de beneficiação da estrada nacional 17, numa extensão de 17 quilómetros, Pedro Marques recordou que a Comissão Europeia não financia novas estradas, no âmbito do Portugal 2020. No entanto, o executivo vai promover a elaboração, de imediato, dos estudos e projectos necessários para retomar um dia as obras do Itinerário Complementar 6, paradas no concelho de Tábua há vários anos, quando voltar a ser possível obter apoios comunitários para empreendimentos rodoviários.
O troço a construir deverá unir os concelhos de Tábua e de Seia, este no distrito da Guarda, passando pelo município de Oliveira do Hospital, cujo presidente da Câmara, José Carlos Alexandrino, insistiu na importância de concluir o IC6, para o desenvolvimento da cidade e desta zona do interior. «Vamos pelo menos realizar os projectos», para que estejam «disponíveis para o momento do financiamento», empenhando-se o Governo para que tal apoio, apesar das dificuldades actuais, possa ser desbloqueado ainda no âmbito do quadro comunitário em vigor até 2020.
O ministro disse que o executivo liderado por António Costa pretende «levar o IC6 a Folhadosa», no concelho de Seia, dando resposta à reivindicação dos municípios da região. Os estudos em falta para uma eventual candidatura futura aos fundos da União Europeia – «quando as condições financeiras estiverem criadas» – abrangem, designadamente, o impacto ambiental e a análise custo-benefício, entre outros aspectos do empreendimento público.
Pedro Marques respon-sabilizou o Governo de Pedro Passos Coelho por não ter chegado a efetuar esses trabalhos preparatórios e por ter influenciado a Comissão Europeia para excluir a construção de novas estradas com ajuda do Portugal 2020.

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