Radares de Velocidade Média… o que são?

Falar em radares de velocidade não é propriamente uma novidade para os portugueses. No entanto, há novidades nesta área em Portugal desde 2021. A ANSR – Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária instalou no ano passado cerca de 10 novos radares de controlo de velocidade média.
O modo de funcionamento destes radares de velocidade, que calculam a velocidade média, é simples. Num primeiro ponto é registada a matrícula e hora de passagem e depois outro radar, num outro ponto mais à frente, faz um registo idêntico. Com base na hora dos registos, é realizado o cálculo do tempo que o veículo demorou a percorrer o percurso assim como a velocidade média.
Caso seja detetada uma infração, a informação da viatura é enviada para um centro de controlo. Os radares de velocidade média têm, nas estradas portuguesas, uma sinalética própria: o sinal de trânsito H42.
De acordo com a ANSR, a localização dos radares de velocidade média não é fixa, podendo ser alternada entre 20 localizações possíveis. Desta forma, o condutor, apesar de alertado pela sinalética para a presença deste tipo de radar, não saberá exatamente se o mesmo estará na cabine ou não.
Embora este tipo de radares sejam uma novidade no nosso país, noutros países da Europa como é o caso de Espanha são já bastante comuns. O nosso país vizinho até já tem em testes radares anti-travagem e o controlo de irregularidades pelas autoridades é também já feito com recurso a drones que permitem identificar veículos em excesso de velocidade.
No caso dos radares anti-travagem, também conhecidos como “radares em cascata”, consistem em colocar um cinemómetro móvel (radar móvel) após o radar fixo para detetar a velocidade dos infratores. Sempre que um condutor tentar “enganar” o radar fixo, o radar móvel tratará de registar a velocidade para depois aplicar uma multa ao infrator.