Sindicatos pedem novas instalações para o Comando Distrital da PSP da Guarda

Os dirigentes de dois sindicatos de Polícia defenderam na passada Sexta-feira a necessidade de o Governo alojar o Comando Distrital da PSP da Guarda em novas instalações que proporcionem «todas as condições» aos profissionais e aos cidadãos.
O Comando da Guarda da PSP ocupa cinco locais na cidade, sugerindo os dirigentes do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP-PSP) e da Associação Sindical Autónoma de Polícia (ASAPOL), que reuniram com o deputado do PS Santinho Pacheco, a mudança e a concentração dos vários serviços no antigo edifício da Infraestruturas de Portugal, que se encontra devoluto. «As [actuais] instalações são exíguas e não são funcionais», disse à agência Lusa o sindicalista Rui Martins, do SPP-PSP, lembrando que, para além do edifício do antigo Governo Civil, a PSP tem uma esquadra de trânsito e outra de investigação em locais distintos, bem como duas garagens.
O sindicalista referiu que «perdida a hipótese» da acomodação da PSP nas instalações do Instituto Português do Desporto e Juventude e no recinto onde se encontra a GNR, «o sítio exequível e que pode dar melhores condições» é o da antiga sede dos serviços locais da Infraestruturas de Portugal. O espaço apontado pelos sindicatos tem «todas as condições, não só para os profissionais de polícia como também para os cidadãos», referiu Costa Lopes, da ASAPOL. Os sindicalistas consideram que a PSP da Guarda necessita de novas instalações «o mais rápido possível», lembrando que a esquadra de investigação funciona em instalações arrendadas, que «não oferece qualquer tipo de condições» para o exercício da actividade e não permite o acesso a pessoas incapacitadas.
O deputado do PS Santinho Pacheco, que recebeu em audiência os representantes dos dois sindicatos da polícia reconheceu, em declarações à agência Lusa, a existência do «problema das instalações e de falta de condições da PSP». Explicou que, no passado, foi dito que a solução passava pela mudança da GNR para outro local e pela construção de novas instalações para a PSP naquele sítio, mas «tudo está na mesma».
Em sua opinião, e após ouvir a sugestão dos sindicatos, é necessário dialogar com o Ministério da Administração Interna para se iniciar «um processo que seja irreversível». «Deve avançar-se desde já para uma solução definitiva, seja ela para ocupar edifícios na cidade, quer para a construção de um edifício de raiz», defende. O socialista garante que estará «incondicio-nalmente» ao lado da PSP para que seja encontrada «uma solução para uma realidade que vem sendo falada há décadas».