Todos os 49 funcionários das empresas municipais extintas vão integrar os quadros da autarquia

Os 49 trabalhadores das ex-empresas municipais “Guarda Cidade Desporto” e “Culturguarda” que tinham sido internalizados vão passar a integrar os quadros da autarquia. Foi este o resultado dos dois concursos públicos lançados em Janeiro deste ano. Isto mesmo anunciou o presidente da Câmara, Álvaro Amaro, na passada semana, no final da sessão de apresentação do projecto do centro médico no terreno ocupado pelo antigo Colégio do Roseiral, na Rua Batalha Reis.
O autarca adiantou que «o júri [do concurso] apresentou a proposta no sentido de todos serem integrados» nos quadros da autarquia. «Concorreram 329 pessoas de todo o país para os 49 lugares mas por mérito, por análise curricular, por vontade dos próprios que agora se pode manifestar, por decisão prévia nossa, a verdade é que todos vão ser notificados para serem todos integrados nos quadros da câmara», salientou.
Foi no dia 8 de Janeiro deste ano que a autarquia abriu dois concursos para a contratação de 49 funcionários para desempenhar funções nos espaços que eram geridos pelas ex-empresas municipais “Guarda Cidade Desporto” e “Culturguarda”. Puderam concorrer os trabalhadores da administração pública e os que tivessem celebrado “Acordo de Cedência de Interesse Público com o Município da Guarda” e as duas empresas municipais.
No caso das Piscinas, está prevista a contratação de 30 funcionários para ocuparem os postos de trabalho referentes à prossecução das actividades internalizadas, em virtude da dissolução da empresa municipal “Guarda Cidade Desporto”.
Como referia o anúncio, estavam em concurso sete postos de trabalho na carreira técnica superior, dos quais seis técnicos superiores na área do desporto, para, entre outras funções, planear e organizar acções desportivas; e ainda de um técnico superior na área de gestão, para gerir os recursos humanos afectos aos equipamentos desportivos. Havia também cinco postos de trabalho na carreira assistente técnico, dos quais três assistentes técnicos na área administrativa e um assistente técnico na área da manutenção.
Em aberto estava ainda a ocupação de dezoito postos de trabalho na carreira de assistente operacional, entre os quais seis assistentes operacionais na área de atendimento ao público (recepcionistas) e três assistentes operacionais na área da manutenção. Por último, o concurso visou ainda a contratação de quatro assistentes operacionais na área da limpeza; um assistente operacional na área de vigilância (nadador salvador) e quatro assistentes operacionais na área da vigilância.
Quanto ao Teatro Muncipal da Guarda, o anúncio dizia respeito à contratação de 19 funcionários para ocuparem os postos de trabalho referentes à prossecução das actividades internalizadas, em virtude da dissolução da empresa municipal “Culturguarda, Gestão da Sala de Espectáculos e Actividades Culturais”.
Em causa estavam seis postos de trabalho na carreira técnica superior (um técnico superior na área de secretariado um técnico superior na área de engenharia mecânica, um técnico superior na área da comunicação e relações públicas, dois técnicos superiores na área do design e um técnico superior na área de economia.
Havia ainda cinco postos de trabalho na carreira assistente técnico (dois assistentes técnicos na área dos audiovisuais, um assistente técnico na área da contabilidade, dois assistentes técnicos na área de atendimento ao público). Em causa estava ainda a contratação de outros oito funcionários (um assistente operacional na área da gestão de energia [electricista], um assistente operacional na área dos audiovisuais, dois assistentes operacionais na área da limpeza, um assistente operacional na área de auxílio administrativo, dois assistentes operacionais na área da vigilância e um assistente operacional na área de palco).