Tribunal da Guarda condena a 16 anos de cadeia uma mulher acusada de ter permitido que a filha se prostituísse
O Tribunal da Guarda condenou esta tarde a 16 anos de prisão e a dez anos de inibição do poder paternal uma mulher acusada do crime de lenocínio, ao ter permitido que a sua filha, de 11 anos, se prostituísse com um idoso, de 74 anos anos, a troco de dinheiro e de bens, numa localidade de Seia. O homem, sapateiro de profissão, viria a ser condenado a 15 anos de cadeia pelo crime de abuso sexual de menor.
Tanto a mãe como o pedófilo foram detidos o ano passado pela Polícia Judiciária da Guarda, depois da criança ter denunciado os alegados abusos na instituição onde foi acolhida após ter sido retirada aos pais.
Este é o segundo caso do género que teve desfecho no espaço de poucos dias. Na passada semana, o Tribunal da Guarda viria a a condenar Fátima R., de 45 anos, e António E., de 58 anos, ambos naturais e residentes no concelho de Celorico da Beira, a 13 e 11 anos, respectivamente, pela prática, em co-autoria, dos crimes de abuso sexual e de criança agravado e lenocínio. Como o TB refere na edição desta semana, além das penas de prisão, os dois arguidos foram ainda condenados ao pagamento de 15 mil euros à menor por danos morais.