Vagas para internos em 7 especialidades da ULS da Guarda


A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda tem a possibilidade de receber internos em sete especialidades, num total de 12 vagas. O processo de escolha, que teve início a 1 de Junho vai decorrer faseadamente até ao próximo dia 20, sendo por isso as vagas preenchidas progressivamente consoante a classificação dos candidatos. A actualização está a ser feita diariamente. Ao início do concurso havia 1676 vagas para unidades de saúde em todo o país.
De acordo com o mapa divulgado pela Administração Central do Sistema de Saúde, na ULS da Guarda havia duas vagas em Medicina Geral e Familiar – uma para a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de S. Miguel e outra para a Unidade de Saúde Familiar A Ribeirinha – uma para Medicina Intensiva, três para Medicina Interna, uma para Pediatria Médica, uma para Pneumologia, uma para Psiquiatria e outra para Saúde Pública. A primeira versão não previa a vaga para Pediatria. Esta viria a ser atribuída numa actualização do mapa. Neste concurso, a ULS da Guarda foi abrangida em mais especialidades do que na última colocação de internos. Após a primeira actualização desta semana do mapa das vagas, feita ao início da manhã de Segunda-feira, ainda estavam disponíveis as 4 vagas em Medicina Geral e Familiar, as 3 para Medicina Interna e as vagas para Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria e Saúde Pública. A vaga em Medicina Intensiva foi a primeira a ser escolhida pelos candidatos.
O número de vagas atribuído à ULS da Guarda neste concurso é superior ao último procedimento realizado no final do ano no qual só havia cinco vagas: três em especialidades hospitalares: Medicina Interna, duas em Pneumologia e uma em Psiquiatria e mais duas nas especialidades extra-hospitalares de Medicina Geral e Familiar e em Saúde Pública. Na altura, o número de vagas atribuídas à ULS da Guarda deixou a administração descontente. A ULS da Guarda esperava «pelo menos» que fossem atribuídas vagas em todas as especialidades da instituição com idoneidade formativa «o que não aconteceu», admitiu na altura o director clínico, Gil Barreiros.
As vagas são atribuídas aos serviços que reúnem condições para dar formação. A idoneidade formativa é atestada pelos colégios da Ordem dos Médicos. Todos os anos os serviços informam quantos médicos internos podem receber e a Ordem dos Médicos determina quantos podem estar nesses locais. A escolha dos internos é feita com base na nota de um exame de seriação.
A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda tem idoneidade formativa em oito valências, mas nem todas têm recebido médicos internos. O dirigente considerou que deveriam ter sido abrangidas outras especialidades com idoneidade formativa, realçando ainda que mesmo nas especialidades em que não capacidade formativa há sempre a possibilidade de serem atribuídas vagas parciais, o que significa que os internos passem uma parte do internato numa instituição e outra parte numa instituição com idoneidade. «Mas nem isso aconteceu», censurou. O médico considerou ainda que «mesmo as duas vagas atribuídas em Medicina Geral e Familiar é pouco», tendo em conta a «capacidade» da ULS que poderia «receber muitos mais» internos. O director clínico da ULS da Guarda defende que neste processo se continua a «privilegiar» as unidades hospitalares do litoral e a ignorar o interior do país.