Volta a Portugal já anda na estrada e no dia 3 de Agosto chega à Guarda

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As 18 equipas que participam este ano na Volta a Portugal em bicicleta cumpriram ontem o prólogo em Oliveira de Azeméis e percorrem hoje a 1ª etapa entre Ovar e Braga. No dia 3 de Agosto, já depois do dia de descanso, o pelotão faz os cerca de 175 quilómetros, entre Belmonte à Guarda, com duas passagens junto ao Alto da Torre, na Serra da Estrela, naquela que é considerada uma das etapas mais difíceis de sempre da principal prova do calendário velocipédico nacional.

Já está na estrada a 78ª edição da Volta a Portugal em bicicleta. Ontem os corredores fizeram os 3,6 quilómetros do prólogo, em Oliveira de Azeméis, e hoje cumprem a 1ª etapa, de 167,4 quilómetros, entre Ovar e o centro de Braga, que vai ficar completa quando o pelotão cumprir um circuito final que passa duas vezes pelo Bom Jesus e pelo Sameiro.
Amanhã, na ligação entre Viana de Castelo e Fafe (com cerca de 160 quilómetros), a caravana vai encontrar o inédito piso em terra (2,2 quilómetros) de um dos troços mais famosos do Rali de Portugal, o “Salto da Pedra Sentada”, coincidindo com um prémio de montanha de 2.ª categoria.
Ao quarto dia, a prova entra no nordeste transmontano, partindo de Montalegre em direcção a Macedo de Cavaleiros, seguindo-se, no Domingo, a subida à Senhora da Graça com o início da etapa em Bragança, num total de cerca de 192 quilómetros.
Antes do dia de descanso, a competição regressa, cinco anos depois, a Lamego, que acolhe a partida para a
quinta e mais pequena (153,2 quilómetros) etapa desta edição, com Viseu a ser o ponto de chegada e do repouso do pelotão.
Depois do dia de descanso, a caravana regressa à estrada para enfrentar a Serra da Estrela. A 6ªetapa, entre Belmonte e a Guarda deverá ficar marcada pela dureza nos 173,7 quilómetros, com dupla escalada ao ponto mais alto de Portugal continental, coincidente com contagens de categoria especial, primeiro pelas Penhas da Saúde e, de seguida, pelo Sabugueiro. Já no concelho da Guarda a subida desde Valhelhas à sede de concelho, com passagem por Famalicão da Serra, Fernão Joanes, Meios, Trinta, Corujeira e Maçaínhas e com um percurso citadino, antes da meta no Jardim José de Lemos, deverá suscitar algum interesse.
A 7.ª etapa assinala o regresso de Figueira de Castelo Rodrigo ao mapa da Volta, após quase 20 anos, como ponto onde começarão a contar os 182 quilómetros até
Castelo Branco.
É ao nono dia que surgem no percurso duas grandes novidades, com a Nazaré e Arruda dos Vinhos a estrearem-se na competição, a primeira como partida e a
segunda como chegada, dos 208,5 quilómetros percorridos na região Oeste.
No Sábado, a prova,regressa finalmente às estradas alentejanas, com Alcácer do Sal a ser a cidade de partida para os 187,5 quilómetros até Setúbal, que incluem passagens em Montemor-o-Novo e Vendas Novas.
Mas é Lisboa que vai definir e coroar o vencedor da 78.ª Volta a Portugal, num percurso de 32 quilómetros em contra-relógio e com início em Vila Franca de Xira.
Para o director técnico da Volta, Joaquim Gomes, «o prólogo, de forte componente técnica, coloca a caravana da Volta muito perto daqueles que têm sido alguns dos palcos de excelência nos últimos anos.
Quanto à etapa raínha, que liga Belmonte à Guarda, no dia 3 de Agosto, o antigo corredor refere que «após o merecido descanso, a que nem todos reagem bem, nada melhor do que a “Etapa Rainha”. Com a vila de Caria a separar Belmonte da Covilhã, serão 20 quilómetros para a preparação daquela que vai ser uma das mais difíceis etapas, alguma vez efectuadas em Portugal. Com o primeiro confronto a ocorrer na vertente Covilhã/Penhas da Saúde/Torre, será, depois de ultrapassada a meta volante de Seia, com a vertente Seia/Sabugueiro/Torre que verdadeiramente a batalha se agudiza. Com o vale Glaciar a acelerar o final de etapa, será Manteigas a apadrinhar o prolongamento da batalha até à Guarda, com o Jardim José Lemos a receber o final de etapa inédito, coincidente com um prémio de montanha de 3ª categoria».

 

Faustino Caldeira
fcaldeira@gmpress.pt

 

 

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